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Na frente havia dois faróis circulares e uma grade cromada, com frisos horizontais e seis barretes verticais. Pequenas luzes de direção faziam parte do agradável conjunto e os pára-choques eram cromados. Havia ainda pequenos protetores para impactos. Eram poucas as diferenças externas entre um Morris e um Austin. Por dentro era muito simples. O volante de dois raios tinha boa pega, apesar da inclinação pouco cômoda, muito à horizontal. Um cilindro à frente abrigava velocímetro, termômetro do motor e manômetro do óleo, além de luzes de advertência. Apoiado na parte inferior havia quatro botões de controle e local para a chave de contato. E sobrava espaço para objetos. A alavanca de marchas era inclinada e seu cano vinha ao lado do acelerador, com formato de "L".

Entrar ou sair do Mini era fácil, mesmo para quem ia atrás. Os bancos rebatiam e mostravam o bom espaço interno. Algo que incomodava era a falta de trava nos dianteiros: em uma freada forte, caso não houvesse ocupante ao lado do motorista, o encosto batia no painel. O inconveniente não demorou a ser corrigido, mas o acesso ao pequeno porta-malas nunca foi alterado. A pequena tampa se abria para baixo e exigia um pouco de esforço para ser fechada. A intenção de Issigonis era que o carro pudesse circular com ela aberta, caso se precisasse levar uma carga mais volumosa. A placa de licença podia ser deslocada para esse fim. Continua

Em escala

O Mini foi produzido praticamente em todas as escalas, para todas as idades e bolsos. A Matchbox inglesa produziu na escala 1:43 uma vermelha, que seguia as linhas originais do modelo 1959, e uma branca do Cooper, com teto preto. O curioso Wolseley Hornet (acima) de 1962, com seu porta-malas saliente e cor vinho com teto branco, também foi feito nessa escala.

A italiana BBurago, de notável acabamento, produziu o Cooper 1300i da década de 1990 — já sob controle da Rover — em 1:18 e 1:24, verde ou vermelho, sempre com teto branco.

A franco-inglesa Dinky Toys caprichou no modelo tradicional, branco com capota preta; no conversível, em azul; na perua Traveller (acima), branca com detalhes laterais em madeira; e no policial, em tom claro. Todos em 1:43.

A Corgi inglesa é talvez a de maior variedade de opções. Homenageou o Mini Cooper que venceu o Rali de Monte Carlo (acima), nas escalas 1:18, 1:43 e 1:35, e fez o Cooper S 1967 do filme The Italian Job em branco, azul e vermelho, com rodas esportivas e faróis auxiliares.

Também foram feitos pela empresa 350 exemplares da perua Clubman/Traveller que rebocava o Mini da equipe de John Cooper, produzidos pela British Motoring Classics. Perua, reboque e o Mini número 15 são perfeitos em detalhes e muito bonitos. Outras opções são o furgão policial, em tom azul-piscina, e o carro de Mister Bean (acima), um modelo amarelo com capô preto, ambas disponíveis em 1:43.

No final da produção do Mini, versões como o John Cooper SE Sport 2000 (azul com teto branco, acima) e a série limitada de 40 anos de 1999 (em branco, azul e vinho) foram lançadas pela marca em 1:35.

Da chinesa Sunnyside vem, na escala 1:18, a versão Cooper de primeira série. Correta, tinha extensão dos pára-lamas, pneus largos com rodas cromadas, faróis auxiliares e a cor preta, verde ou vermelha com teto branco. Também havia a versão com faixas brancas no capô.

A Cararama vende um conjunto espetacular. São quatro modelos: picape, furgão, Traveller e Countryman, em cores diferentes e na escala 1:43. O acabamento é ótimo.