Os motores de 1,6 (95 cv) e 1,8 litro (115 cv) eram de nova geração, da série L em vez da antiga G. No 2000 GT (não mais GT-X) permanecia o 2,0 de 130 cv. O GT-R não existia mais, vítima do petróleo caro e dos limites de emissões. Em seu lugar, o 2000 GT-ES adotava turbocompressor — pela primeira vez em um carro japonês de série — no motor L20 de 2,0 litros com injeção, que passava a 145 cv e 21 m.kgf. |
O típico estilo japonês da sexta geração do Skyline: linhas retas, linha de cintura e base do pára-brisa baixas, ampla área envidraçada |
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O jeito nipônico
Lançada em
agosto de 1981, a sexta geração inaugurava um padrão de denominação com
o código R30, que teria continuidade até R34. E assumia o estilo japonês
de desenhar automóveis que perduraria por muito tempo: formas
retilíneas, linha de cintura e base do pára-brisa baixas, faróis de
perfil também baixo, grande área envidraçada, colunas estreitas. Embora
perdesse em imponência para os modelos anteriores, sobretudo o quarto, o
novo Skyline estava mais agradável e com a personalidade de seu país. |
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Depois do 2800 GT e do 2800 GT,
a linha esportiva ganhava o 2000 RS, com motor de 16 válvulas e 150 cv, que passou a 190 cv ao receber turbo |
Entre esses motores havia uma lacuna, preenchida dois meses depois pela
versão 2000 RS. Simples e com redução de peso, esse esportivo contava
com um 2,0-litros de quatro válvulas por cilindro (o primeiro uso desse
recurso em um quatro-cilindros japonês), que chegava a 150 cv e o levava
à máxima de 180 km/h. A intenção da Nissan era não apenas brilhar nas
ruas, mas também voltar às pistas. Outra inovação do Skyline no país,
disponível em versões de topo, eram os amortecedores com controle
eletrônico cuja atuação podia ser ajustada pelo motorista em movimento. |
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Com versões de 155 e 180 cv, o sedã hardtop GT Passage era uma das novidades da sétima geração, a R31, lançada em 1985 |
O 2000 GT ganhava a série limitada Paul Newman, em alusão ao ator e
piloto que correu para a Nissan e participou de sua publicidade. Para o
RS e o RS-X, a maior novidade era a frente conhecida por Tekamen ou
"máscara de aço", em que o capô avançava sobre a grade, deixando seu
perfil bastante baixo. Direção assistida, ar-condicionado e controle
elétrico dos vidros vinham de série nesse Skyline, que abandonava o
antigo conceito de simplicidade. No ano seguinte o motor turbo recebia
um resfriador de ar, passando a 205 cv e
25,1 m.kgf. |
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