![](../carros/japcorei/antigos/impreza-2001-outback.jpg)
A perua acompanhava a mudança,
assim como a versão Outback Sport
![](../carros/japcorei/antigos/impreza-2001-sti-2.jpg)
![](../carros/japcorei/antigos/impreza-2001-sti-1.jpg)
Se o WRX chegava os EUA, os
japoneses continuavam com o Impreza mais potente: o STi (fotos), que
chegava a 309 cv e tinha outros faróis |
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Essa
primeira geração mostrou entre os atributos, segundo a Consumer Guide,
aceleração com motores de 2,2 e 2,5 litros, espaço interno e facilidade de uso dos comandos. "Com exceção da oferta de
tração integral, o Impreza não consegue se destacar dos concorrentes. Os
modelos mais recentes podem ser mais tentadores, em especial a perua Outback Sport ou o cupê 2.5 RS", concluía. Essa falta de tempero,
contudo, tinha data para acabar.
Olhos de
inseto
Depois de um longo
ciclo de produção, o primeiro Impreza dava lugar a uma nova geração em
maio de 2000. Havia tanta semelhança de formas que
muitos pensariam ter ocorrido uma reforma parcial de frente e traseira,
quando na verdade toda a carroceria fora redesenhada, com vistas
sobretudo ao aumento da segurança em colisões. Embora com o mesmo
entre-eixos, o carro estava um pouco maior: 4,40 m de comprimento, 1,73
m de largura, 1,44 m de altura.
Faróis ovalados — lançados em 1995 pelo Mercedes-Benz Classe E —
eram tendência na época e a Subaru não resistiu em adotá-los, assim como amplas
lanternas traseiras e para-lamas alargados nas versões esportivas. O
resultado, que ganhou o apelido de "olhos de inseto", não fez muitos
adeptos e logo exigiria uma remodelação. O cupê deixava de ser fabricado.
A gama de motores, revista, contava com unidades de 1,5 litro (102 cv e
14,6 m.kgf), 2,0 litros (125 cv e 18,8 m.kgf) e 2,5 litros (167 cv e
22,4 m.kgf) para as versões de aspiração natural. O WRX usava o turbo de
2,0 litros, agora com variação do tempo de
abertura das válvulas e 230 cv, e enfim estava disponível aos
norte-americanos. Lançado no mesmo ano no Japão, mas só para 2004 nos
EUA, o novo STi tinha a mesma unidade com 309 cv e turbo de duplo fluxo (na América foi usado
o 2,5-litros com turbo monofluxo e 304 cv).
O câmbio desse Impreza mais potente passava a ter seis marchas.
Aerofólio traseiro duplo e maior tomada de ar no capô o distinguiam, ao
lado de faróis de
xenônio com pequenos refletores que substituíam os
"olhos de inseto". Pela primeira vez o carro associava freios antitravamento (ABS) e bloqueio do diferencial central. No Japão
permanecia a versão Type RA, simplificada, e em 2002 aparecia
o Spec C, com carroceria e vidros mais leves, aumento do entre-eixos em 15 mm, suspensão e direção revistas. À época deixava de existir
a perua STi.
Nos EUA, a Motor Trend elogiou o WRX: "Vai fazer o cara no Mustang perto de você correr para uma revisão depois que você o superar de 0 a 60 mph
[0 a 96 km/h] em apenas 5,6 segundos. Acelere e desfrute o empurrão até
a faixa vermelha a 7.000 rpm. A suspensão contribui para um
comportamento livre de vícios". Definido como uma interpretação moderna
dos "carros musculosos" norte-americanos dos anos 60, o WRX agradou pela polivalência:
"Esse carro faz tudo, e faz bem: é rápido e ágil, consome pouco, leva
cinco pessoas, e não penaliza seu bolso por querer tudo isso, e ter, em
um só carro".
Já o STi foi avaliado por um ano pela Motor Trend, que
elogiou a potência e o torque, a tração integral "inteligente e
ajustável" e o câmbio com bons engates. Os pontos negativos foram o
rápido desgaste dos pneus, o interior sem tantos atrativos e o consumo
algo elevado. Um dos testadores resumiu: "Nunca me cansei desse carro e
ele nunca falhou em revigorar minha paixão por dirigir. De um modo
parecido com o que um Porsche mostra ter sido projetado e construído por
motoristas para motoristas, o STi estimula os lóbulos do prazer
em meu cérebro".
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