Já é um hábito para nós do
BCWS. Em grande parte dos novos modelos, versões e de suas evoluções lançados no mercado nacional, encontramos aprimoramentos nos exatos aspectos que havíamos apontado em uma avaliação anterior como passíveis de melhoria. Pode parecer, mas não é coincidência.
O fato repetiu-se esta semana com os novos Alfas Romeo 156 e SportWagon, aperfeiçoados no desempenho, nos itens de conforto e de segurança, como sugerimos em recente comparativo da SW com a Volvo V40. Mas está longe de ser o primeiro caso.
Quando a GM lançou o Astra e depois o Celta, lamentamos a simplicidade de seus acabamentos; quando introduziu o Tracker, apontamos o desempenho insuficiente. O que aconteceu desde então? O Astra ganhou um interior mais agradável -- inclusive substituindo o tecido preto pelo cinza-claro, conforme sugerimos --, o Celta recebeu novos acessórios e o Tracker, depois de cerca de seis meses com o motor de 87 cv, trocou-o por um novo de 108 cv.
Com outras marcas não foi diferente. Nossas críticas ao Brava 1,6 focavam-se no pouco torque do motor e na suspensão traseira macia demais, ambos aprimorados na linha 2002. O ar-condicionado da linha Palio, incapaz de manter uma temperatura mediana, foi todo reprojetado para 2001.
Do VW Passat falávamos da ausência de alguns equipamentos, como controle automático de
velocidade no V6, que vieram no ano passado. O Peugeot 206 não nos agradou ao passar em lombadas (por falta de batente hidráulico) e a marca, ao importar o 307, decidiu adotar este recurso para não repetir o inconveniente.
Certamente, nenhuma dessas medidas aconteceu apenas porque o BCWS as reivindicou. É do consumidor e da Engenharia dos fabricantes a responsabilidade por esses aprimoramentos. Ainda assim, constatar o quanto essa evolução tem sido compatível com nossos comentários traz-nos a agradável sensação do dever cumprido, a certeza de que estamos em sintonia com quem é mais importante nessa história:
vocês, leitor e leitora.
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