Leis e limites mais justos
Publicado em 20 de maio de 2000
Caro leitor, Aos poucos, as coisas vão ficando mais favoráveis ao motorista. Refiro-me a leis e a decisões dos departamentos de trânsito que organizam e melhoram o tráfego das cidades ou evitam abusos da fiscalização. De acordo com nova legislação vigente em São Paulo, a ser posta em prática em 60 dias, multas de velocidade efetuadas com radar só terão validade se acompanhadas da foto da infração e do laudo de aferição do equipamento. Para muitos, nada vai mudar. Para outros, aqueles que já receberam multas indevidas por terem suas placas confundidas com as de automóvel semelhante, fará uma grande diferença. Como é natural esperar uma queda na arrecadação, a CET, Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo, manifestou-se contrária à nova lei. Infelizmente
os limites de velocidade em algumas estradas permanecem
baixos demais. Caso típico são os 110 km/h
estabelecidos para a Rodovia Dom Pedro I, retendo
desnecessariamente o tráfego, propiciando infrações e...
arrecadação. Há vários outros casos pelo País -- e
esperamos que as autoridades destinem sua atenção a
todos eles.
Outro ganho
para o motorista foi a padronização de limites nas
avenidas de São Paulo, onde até então se encontravam
placas sucessivas estabelecendo variadas velocidades,
tirando a atenção do motorista e, claro, propiciando
excessos involuntários.
A redução
de assaltos em semáforos é significativa, pois o
motorista deixa de ter de escolher entre este risco e o
de multa.
O artigo não foi na verdade publicado pelo jornal. Portanto, as acusações não são fundamentadas. No entanto, por numerosas vezes me vi na situação de, tentando passar da pista local (bastante congestionada) à pista expressa (fluindo muito bem) da Marginal do Tietê, ser impedido pela obstrução da CET. Se existe má fé, ou
apenas ineficiência na análise do tráfego e na
comunicação entre central e funcionários, não me cabe
julgar. Mas é certo que os fechamentos de acessos, ou
sua permanência por certo período, nem sempre se
justificam.
As freqüentes
comparações de leitores entre nossa qualidade e precisão
de informação e as da revista deixam no ar a dúvida:
haveria interesse em informar os sites realmente bons, ou
apenas aqueles que não pudessem ganhar alguns de seus
leitores? |