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Motos do Passado
Tudo novo na linha 1996: quadro de dupla viga, motor de curso mais curto, sistema SRAD e o mesmo peso de 11 anos atrás. Com 130 cv, chegava a 265 km/h

O novo quadro da linha 1996 (750 T) era de dupla viga, também em alumínio, com o motor estrutural (conceito diamante). Motor que, aliás, era o mais compacto e leve da categoria, com curso mais curto (72 x 46 mm), magnésio no cabeçote, carburadores de controle eletrônico e o sistema SRAD (Suzuki Ram Air Direct, admissão direta de ar Suzuki), com dutos na carenagem que levam ar sob pressão para os carburadores, como em um "turbo aerodinâmico".

Atingia 130 cv a 11.500 rpm de potência e 8,2 m.kgf a 10.000 rpm de torque. O peso de apenas 179 kg era o mesmo da versão inicial de 11 anos antes e os freios dianteiros a disco passavam de 310 para 320 mm de diâmetro. A velocidade máxima já chegava a 265 km/h. A mesma moto permanecia no ano seguinte (750 V), apenas com novo grafismo.

O mesmo desenho, mas com importante novidade técnica: a GSX-R de 1998 trocava os carburadores pela injeção eletrônica, ganhando mais 5 cv e acelerando de 0 a 100 km/h em 3,1 s

Injeção eletrônica de combustível era a grande novidade da GSX-R 750 W (desta vez indicando a evolução em ordem alfabética, não a refrigeração líquida), modelo 1998, cujo motor sofria nova redução de peso e passava a 135 cv de potência a 12.000 rpm e 8,4 m.kgf de torque a 10.300 rpm. O pneu traseiro da versão convencional já era o 180/55-17, com aderência suficiente para a aceleração de 0 a 100 km/h em 3,1 s.

Apenas a pintura mudava para 1999 (750 X), até que o modelo 2000 (750 Y) trouxesse uma ampla reformulação: linhas mais esguias, faróis triangulares com lente única, quadro menor e mais rígido, motor ainda mais compacto e 5 kg mais leve. A taxa de compressão mais alta (12:1) contribuía para atingir 141 cv de potência a 12.500 rpm e 8,5 m.kgf de torque a 10.500 rpm. A moto pesava apenas 166 kg, o menor peso na história da 750 e menos até que as mais leves 600 do mercado, e alcançava 275 km/h de máxima.

A última grande reformulação, no modelo 2000, deu-lhe faróis triangulares, quadro e motor mais compactos e a melhor relação peso-potência na história da moto: 141 cv para apenas 166 kg, ou 1,17 kg/cv

Para 2001 a GSX foi identificada como 750 K1, sem alterações. Estas vinham na linha 2002 (750 K2), com ajuste de altura da suspensão traseira, escapamento todo em aço inoxidável e faróis que permanecem ambos acesos em facho baixo. Depois de 17 anos de contínua evolução, a GSX-R 750 permanece um dos melhores exemplos de moto projetada para as pistas, mas adaptada com êxito para o uso em estradas.

Ficha técnica
_ GSX-R 750 (1986) GSX-R 750 (2002)
MOTOR
Cilindros 4 cilindros em linha / 4 tempos
Refrigeração / partida a ar e óleo / elétrica líquida / elétrica
Comando / válv. por cilindro duplo no cabeçote / 4
Diâmetro e curso 70 x 48,7 mm 72 x 46 mm
Cilindrada 749 cm3
Taxa de compressão 10,6:1 12:1
Potência máxima 106 cv a 10.500 rpm 141 cv a 12.500 rpm
Torque máximo 7,2 m.kgf a 9.000 rpm 8,5 m.kgf a 10.500 rpm
Alimentação 4 carburadores Mikuni 29 injeção eletrônica
CÂMBIO
Marchas 6 / transmissão por corrente
FREIOS
Dianteiro a duplo disco
Traseiro a disco
CICLÍSTICA
Quadro berço duplo, de alumínio diamante, viga dupla, de alumínio
Suspensão dianteira/traseira telescópica / monomola
Pneu dianteiro 110/80 VR 18 120/70 ZR 17
Pneu traseiro 140/70 VR 18 180/55 ZR 17
DIMENSÕES
Comprimento 2,115 m 2,04 m
Entreeixos 1,455 m 1,41 m
Capacidade do tanque 19 l 18 l
Peso a seco 179 kg 166 kg
DESEMPENHO
Velocidade máxima 235 km/h 275 km/h
Dado de desempenho aproximado

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