Algo mais que uma CG
ML, Turuna, Aero, Strada,
Twister: quatro gerações de |
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Falar de moto urbana, simples e econômica faz pensar em Honda CG 125, já há 26 anos. Contudo, sempre houve motociclistas dispostos a pagar um pouco mais por um ganho em conforto, segurança, desempenho ou um pouco de tudo
isso junto. E desde o final da década de 70 a Honda oferece opções para esse público. |
Lançada em
1979, um ano depois da 125 ML, a "esportiva" Turuna foi a
primeira Honda com motor OHC, de comando no cabeçote. Suas linhas
mais retas e o pára-lama dianteiro pintado, em vez de cromado,
buscavam um ar mais jovial |
Além do desenho mais
jovial, com linhas mais retas e o pára-lama dianteiro na cor da moto, vinha com o motor OHC, de comando no cabeçote
(o primeiro em uma Honda nacional) acionado por corrente. O recurso permitia atingir regimes mais elevados, com a potência máxima de 14 cv aparecendo a 10.000 rpm e
torque de 1 m.kgf a 9.000 rpm. O desempenho era um pouco superior, com velocidade máxima de 115 km/h e aceleração de 0 a 100 em 16 s, mas faltava força em baixa rotação. |
Em 1983 a 125 ML adotava formas retilíneas, incluindo farol retangular, e
comando hidráulico do freio dianteiro a disco, este um destaque seu
desde o lançamento (aqui o modelo 1987) |
Sistema elétrico de 12 volts, acionamento hidráulico do freio a disco dianteiro e amortecedores traseiros com regulagem em cinco posições eram adotados em ambas. O motor da "esportiva" recebia ainda ignição eletrônica (CDI), aposentando o velho platinado. Já a 125 ML passava a ter o mesmo câmbio de cinco marchas da Turuna, com relações mais longas e a disposição habitual dos engates,
com a primeira engatada acionando-se o pedal para baixo e as demais para
cima -- na CG todas ficavam para baixo, exigindo adaptação do piloto.
Continua |
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