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Uma versão turbo de 182 cv e 25,3 m.kgf, já existente no Japão, chegava aos EUA e havia um conjunto esportivo com itens aerodinâmicos, direção assistida regressiva (sensível à velocidade) e rodas de 15 pol. A versão GXL vinha com suspensão de ajuste automático e teto solar elétrico, e era oferecido um conversível, com o notável coeficiente aerodinâmico (Cx) de 0,33 com a capota erguida.

A segunda geração, lançada em 1985, trazia linhas arredondadas e motores mais potentes, incluindo um turbo de 182 cv. Mesmo com a oferta da versão conversível...
 

Dois anos depois, uma reestilização trazia lanternas traseiras arredondadas e o motor aspirado ganhava coletor de admissão de geometria variável, passando a 160 cv. A versão GTU vinha com capô de alumínio, para menor peso, enquanto a Turbo recebia motor de 200 cv, rodas de 16 pol com pneus 205/55, amplo aerofólio e opcionais como toca-CDs, controle automático de velocidade e revestimento dos bancos em couro.

Chegava a 210 km/h e arrancava de 0 a 100 em 6,7 s. O conversível possuía comando elétrico da capota e alto-falantes nos encostos de cabeça. Mesmo assim as vendas não paravam de cair: menos de 7 mil unidades nos EUA em 1991. Uma das razões era o elevado consumo do motor Wankel; outra, o desenvolvimento dos motores a pistão, que havia eliminado algumas vantagens do rotativo; uma terceira, a forte concorrência de outros japoneses. Nas pistas, porém, era diferente -- em 1991 um Mazda 787B, com quatro rotores e 4,7 litros, venceu a famosa 24 Horas de Le Mans.

...e os novos itens de conforto, não conseguiu manter o sucesso do primeiro RX-7

A terceira e última geração do RX-7 surgiu como modelo 1993, trazendo o motor 13B-REW de 1,3 litro com dois turbocompressores seqüenciais. A potência era de ótimos 255 cv e o limite de giros 8.000 rpm, tornando o dirigir um grande prazer. Se o espaço e o conforto eram limitados, o desempenho e o comportamento dinâmico cativavam: com o baixo peso de 1.220 kg, alcançava 250 km/h e fazia de 0 a 100 em apenas 5,2 s.

A versão Touring vinha com sistema de áudio da renomada Bose, bancos de couro e câmbio automático, opcional. Para os entusiastas, as versões R1 e R2 eram prontas para competição: radiadores de óleo, aerofólio, suspensão mais rígida -- algo menos no R2, para atender às críticas ao rodar muito áspero do R1. Em 1995 era lançada a série limitada Sports Coupe Bathurst, com rodas BBS de 17 pol, resfriador de ar maior e 273 cv de potência.

A terceira geração transformou o RX-7 num superesportivo de 255 a 280 cv, capaz de alcançar 250 km/h. Mas seu desempenho é, desde 1995, uma exclusividade do mercado japonês

Esse ano foi o último do RX-7 no mercado norte-americano. No Japão ele continuou recebendo alterações e existe até hoje em versões de câmbio manual, com 280 cv, e automático, com 255 cv -- ambas com o mesmo 1,3-litro. Desde 1999 a Mazda apresentou dois carros-conceito, o RX-Evolv e o RX-8, que apontam para o futuro desse lendário esportivo com motor diferente de qualquer outro.

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