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Em relação aos motores BMW conhecidos, o novo "seis" trazia novidades: comando de válvulas acionado por correia dentada, em vez de corrente, e virabrequim em aço fundido nodular e não forjado. O novo 320/6 substituía os antigos 320 e 320i em todos os mercados, exceto o americano, pois a BMW não oferecia de imediato a transmissão automática para os seis-cilindros, como se exigia nos Estados Unidos.

O 320i da 24 Horas de Le Mans de 1977, segundo colocado em sua categoria, foi decorado para constar da Art Collection da BMW

Os novos propulsores trouxeram esportividade ao carro. Os americanos podiam tê-lo na versão 320iS, de sport, com um pacote composto por bancos Recaro, volante de três raios, rodas BBS, diferencial autobloqueante e... a tampa do porta-malas sem identificação do motor. Tratava-se de preferência de muitos clientes, que preferiam passar por um Série 3 mais pacato -- uma escolha sempre respeitada tanto pela BMW quanto pela Mercedes-Benz, que a pedido fornecem seus modelos sem logotipo na traseira.

Na 24 Horas de Le Mans do mesmo ano, Hervé Poulain e Marcel Mignot levavam um 320i extensamente preparado, com aerofólio e spoilers que lembravam o 3.0 CSL "Batmóvel", ao segundo lugar em sua categoria e nono na classificação geral. O artista Roy Lichtenstein decorou o carro para que constasse da Art Colection, a coleção de carros "artísticos" da BMW. Em 1978 o construtor Baur apresentava o 320i e o 323i Cabriolet, conversíveis, oferecidos até 1982.

O Alpina B6: um 323i preparado pela empresa alemã, com decoração externa típica e o motor de 2,8 litros dos BMW maiores

A linha 1980 trazia pequenas alterações frontais à Série 3, de modo a reposicionar o radiador dos seis-cilindros, e internas, como os comandos de ventilação; havia também novos retrovisores externos. Com a extinção do motor 2,0 de quatro cilindros, nos EUA era adotado um 1,8 com injeção mais avançada, sensor de oxigênio e catalisador, mas a potência decrescia de 110 para 101 cv.

Na Europa, em contrapartida, o desempenho só melhorava. O 318 tornava-se 318i com a injeção K-Jetronic e ganhava 7 cv, passando a 105. O 316 recebia motor 1,8 -- o começo das exceções no critério das siglas... -- com carburador Pierburg e os mesmos 90 cv do antigo 1,6, mas com mais torque.
Abaixo dele, no ano seguinte, entrava o 315, com acabamento mais simples e o motor 1,6 carburado que era do 316, só que despotenciado para 70 ou 75 cv, de acordo com o mercado. Este foi o último E21 a sair de produção, em 1985. Dois anos antes a Série 3 era renovada, adotando o código E30.

A BMW não fez versão conversível desta primeira geração, mas o construtor Baur encarregou de fabricá-la, com motores de 2,0 e 2,3 litros

A preparadora Alpina, que já trabalhava com BMW desde a década de 60, não perdeu a oportunidade de trabalhar no E21. Com base no 323i fez o Alpina B6, com a versão de 2,8 litros do seis-cilindros, freios e suspensão redimensionados e a decoração típica da empresa, como o baixo spoiler frontal e faixas laterais.

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