Media 4,95 metros de comprimento, 2,77 metros entre eixos e pesava 1.650 kg. A maioria dizia que sua parte dianteira estava inspirada no Maserati Indy, e a traseira, no Ferrari 365 GT. Mas também havia inspiração britânica, visto de lado, com o
Aston Martin DBS. O capô curvo trazia faróis escamoteáveis e a traseira era de linhas simples, sem muitos ornamentos ou cromados. Seu perfil era harmonioso e muito bonito. As portas tinham bom tamanho e aqueles que iam atrás não tinham maiores dificuldades para entrar.
Sua mecânica também impressionava pela grandeza. O motor, dianteiro, era um Chrysler V8 de 340 pol3 (5.601 cm3, com 102,6 x 84,7 mm). Depois de modificações nos cabeçotes, troca de pistões e das válvulas originais, passou a ter a potência de 285 cv a 5.400 rpm. Era alimentado por carburador da marca Holley de duplo corpo. Sua tração era traseira e a caixa de marchas, da marca ZF, tinha cinco marchas. Havia ainda a opção de uma automática Torqueflite de três.
O Monica atingia 240 km/h e os primeiros 1.000 metros eram vencidos em 27,5 s, ótimos números para um sedã de luxo. Era provavelmente o quatro-portas mais rápido do mercado na época. Seu consumo, porém, era importante. A suspensão dianteira, de braços sobrepostos, e a traseira, com eixo
De Dion, usavam molas helicoidais. Adotava belas rodas de alumínio e pneus Michelin bastante largos, 215/70 VR 14. Os freios eram a disco nas quatro rodas, ventilados na dianteira, da renomada Girling.
|