Por dentro, os bancos dianteiros tinham apoio de cabeça e podia receber até dois bancos inteiriços na parte
traseira, sendo o último voltado para trás. Era um carro confortável e muito espaçoso. O acesso por trás, que era ótimo, era feito com a abertura de duas portas, sendo a superior basicamente um amplo vidro. No painel estavam
apenas os mostradores básicos. |
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Interior bem-acabado e
confortável para o tipo de veículo. A tração dianteira e as
suspensões independentes faziam do Rancho um utilitário fácil de
dirigir, mesmo aos não-habituados |
Em 1979 a Chrysler estava em dificuldades em todo o mundo e desejava vender suas filiais. Na França o Grupo PSA (Peugeot S.A.), que já detinha a Citroën, assumiu e mudou a marca para Talbot, que era uma antiga empresa de carros esportivos e luxuosos franceses. Todos os produtos então passaram a se chamar Talbot Simca e Talbot Matra. |
O motor de 1,5
litro e 80 cv, emprestado do Simca 1308, levava-o à máxima de 150
km/h. Observe a capota mais alta na região do banco traseiro,
lembrando um furgão -- justamente a origem deste Matra |
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Para acompanhar, pneus especiais para terra e asfalto também estavam presentes. Além dos equipamentos da versão X, trazia no painel um conta-giros. Lá fora havia um guincho elétrico dianteiro com capacidade de 1.200 kg, protetor de cárter, vidros verdes, engate de reboque e dois pneus sobressalentes, especiais para todo terreno. Um deles ficava sobre a capota, o que dava uma certa agressividade. |
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Atividades de lazer eram as
principais aplicações do Rancho, mas versões mais voltadas ao
fora-de-estrada também foram oferecidas, uma delas inovando com o
diferencial autobloqueante |
Seus concorrentes em preço eram o Citroën Mehari, derivado do
2CV, e o Renault Rodeo, baseado no Renault 4 -- nenhum deles, porém, realmente próximo do Rancho em características. Na
antiga U.R.S.S. existia então o Lada Niva. |
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