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O 2800 foi a base para o modelo Bavaria, alusivo à região da Alemanha onde a fábrica de Munique se localiza, que marcou o ingresso da série no mercado americano. O nome foi uma hábil sugestão do famoso Max Hoffman, importador de carros europeus nos EUA e representante BMW na época. Associando a marca à Bavária, o carro ganharia prestígio em um segmento dominado pela Mercedes-Benz.

Aumentos de cilindrada e de distância entre eixos levariam ao 3.3Li, o topo da
série E3, com motor de 3,3 litros a injeção, 190 cv e acabamento de alto luxo

Six cylinders. 130 mph. 2.8 liters. Under $ 5,000. Wundercar!, dizia a publicidade do carro, indicando a velocidade máxima de 208 km/h e o preço abaixo de US$ 5 mil. Wundercar era um trocadilho com wunderbar, maravilha em alemão, e car, carro em inglês. O Bavaria era na verdade um 2500 com o motor do 2800, já que os recursos exclusivos deste, como a suspensão com autonivelamento, não o equipavam. Com isso, o preço pôde ficar muito convidativo para o padrão do carro.

Em 1971 o motor ganhava mais 200 cm3 com a chegada do 3.0S, de 2.985 cm3 (89 x 80 mm) e potência de 180 cv (nos EUA, onde chegaria após três anos, eram 170 devido ao controle de emissões). Além desta versão com carburadores Zenith havia o 3.0Si, dotado de injeção mecânica Bosch L-Jetronic. A taxa de compressão mais baixa permitia o uso de gasolina comum e a caixa automática ZF, criticada por muitos, era trocada por uma melhor da Borg-Warner.

Na década de 60 a BMW ainda não era considerada concorrente direta da Mercedes como hoje. A série E3, em particular o requintado 3.3Li, contribuiu fortemente para elevar seu prestígio

Como ocorreria mais tarde com a Série 7, a geração E3 também teve suas versões de entreeixos longo, vendidas apenas na Europa, que surgiam em 1974. Eram denominadas 2.8L, 3.0L, 3.0Li e 3.3Li, de acordo com o motor utilizado: de 2,8, 3,0 ou 3,3 litros, os dois últimos com injeção. O 3,3 desenvolvia 190 cv, ganho discreto em potência mas compensado pelo torque.

Os 10 cm adicionais entre os eixos e o amplo banco traseiro, com apoio de braço central e encostos de cabeça, traziam um ganho em conforto que o aproximava dos Mercedes, em um tempo de pouca concorrência entre essas marcas. O revestimento em couro era de série nos 3.0Li e 3.3Li, que também traziam apliques de madeira no painel. Mas não faltava o tempero esportivo habitual da BMW, como o volante de três raios de pequeno diâmetro (38 cm), opcional, e o amplo conta-giros.


O interior do 3.3Li: revestimento em couro, apliques de madeira e a opção entre o volante de quatro raios, típico dos carros alemães, ou um mais esportivo de três

Todas as versões da geração E3 permaneceram em linha até 1977, quando de sua substituição pela primeira Série 7 (E23). Nos EUA receberam, em 1974, pára-choques resistentes a impactos, pesados e horríveis. Além dos sedãs, a família compreendia os cupês 2800 CS, 2.5 CS, 3.0 CS, 3.0 CSi e 3.0 CSL, este o famoso "Batmóvel", que fez sucesso em competições e já mereceu artigo próprio nesta seção.

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