Era um "fritador" de pneus, muito bom de retas e péssimo de curvas. Para quê? Os americanos o queriam para arrancar nos sinais ou voar nas longas retas das
freeways, não para percursos sinuosos. Um verdadeiro carro de briga, era ótima base para as corridas
da Nascar nos EUA. Para frear a situação também era séria, pois -- acredite -- ele estava equipado com quatro freios a tambor. Mas tinha a opção de servo-freio, para ao menos reduzir o esforço no pedal. |
Motores V8 de até 425 cv
brutos e um mínimo de acessórios: o objetivo era arrancar à frente
nos rachas de semáforo a semáforo |
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Por dentro era tudo muito simples. O velocímetro tinha escala horizontal e o painel contava também com conta-giros, amperímetro, marcadores de temperatura e combustível. Os bancos dianteiros eram individuais, a alavanca do câmbio de quatro marchas imensa, da marca Hurst, e volante de três raios, sendo que um adesivo do famoso personagem do desenho animado da Warner Bros, o Bip-Bip, estava ao centro no botão da buzina. Detalhe divertido e provocante, também presente em pára-lamas e entradas de ar do capô. |
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Em 1971, uma ampla
remodelação de estilo o deixava mais agressivo, mas o motor perdia
potência. O anúncio insistia: "Ele ainda faz beep-beep" |
O motor seguinte era o 440 6bbl, conhecido no grupo como
Six Pack, devido aos três carburadores de corpo duplo (seis corpos). Este V8 já tinha 7.154 cm3 e 375 cv brutos a 4.600 rpm. A usina de força levava o Plymouth a 100 km/h em 6,5 segundos, a 160 km/h em 15,1 s e sua final era de 198 km/h. Ganhava também nova tomada de ar sobre o capô. Para segurar a nova cavalaria, os freios dianteiros eram a disco e ventilados (ufa!) e os pneus da marca BF Goodrich tinham medida 7,75 - 14. A caixa
era automática de três velocidades. |
O modelo 1974, o último da
série, estava mais pesado e havia perdido estilo e desempenho: mais
uma vítima das leis de emissões e segurança |
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Em 1971 a carroceria recebia uma grande mudança. Toda ela estava com linhas mais curvas, traseira em estilo
fastback, grade e pára-choque em uma peça única. Estava mais esportivo e estável, com a bitola traseira 8 cm mais larga, mas os motores começaçam a perder potência devido às leis de emissões poluentes. O 440 saía de cena e o 383 caia para 255 cv brutos. Os americanos o consideram o início do fim da vida do RoadRunner. Começava a perder potência e a ganhar peso, e sua produção era reduzida pela metade. |
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