A mecânica era a mesma, a não ser pela alavanca de câmbio, que passava à coluna de direção em 1950. No ano seguinte o Kapitän recebia alterações de estilo na frente e na traseira, ganhando uma grade de apenas três barras horizontais e novos pára-choques de aspecto mais reforçado. Mas permanecia a aparência antiga, típica do pré-guerra, quadro que só se reverteria no modelo 1954. |
O modelo
1951 (à esquerda), com alavanca de câmbio na coluna de direção, e A nova geração em nada
lembrava a anterior: os três volumes estavam mais equilibrados, com
discretos "rabos-de-peixe" ao lado do porta-malas, capô mais curto e
maior área envidraçada, tudo de acordo com o estilo americano. O teto
tinha revestimento contrastante com a pintura e o vidro traseiro era
bastante envolvente, outra tendência da época. As portas posteriores
adotavam o sentido normal de abertura. |
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Novas mudanças chegavam
em junho de 1958, com carroceria mais larga e baixa, ao estilo dos
americanos de seu tempo. O comprimento chegava a 4,76 metros e a
largura a 1,78 m. O pára-brisa estava tão envolvente quanto o vidro
traseiro, justificando a designação interna na empresa de Kapitän P --
Panorama, alusivo à ampla visibilidade. |
P-LV, a última geração, de 1959 a 1963: grade alongada, discretos "rabos-de-peixe" na traseira e a opção da versão L, de entreeixos mais longo |
Conhecida como P-LV, a última geração estava mais ampla (4,83 metros de comprimento e 1,81 m de largura) e retilínea, com uma grade que tomava toda a largura da frente, vincos e aletas nas laterais e vidro traseiro menos envolvente. A versão longa permanecia disponível, sendo muito apreciada para o transporte de executivos. Um novo motor de seis cilindros, 2,6 litros e 90 cv substituía aquele originário dos anos 30. Dezembro de 1963 foi o último mês de fabricação para o Kapitän, que somava 145 mil unidades ao ser descontinuado. |
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