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Em 1972 a Maserati lançava uma variante mais econômica do Bora, o Merak, também desenhado por Giugiaro, equipado com o motor V6 e câmbio desenvolvidos para o Citroën SM (leia história). A única alteração foi o aumento da capacidade do motor para três litros. |
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A produção dos dois modelos chegou a ser interrompida em 1975, mas a Maserati logo retornou ao mercado pelas mãos de Alejandro de Tomaso |
| Externamente, as diferenças
significativas estavam na traseira, que no Bora seguia um estilo fastback, com janelas de
vidro. No Merak estes vidros foram suprimidos, mantendo-se apenas a coluna estrutural -- havia também pequenas diferenças na frente e nas rodas. As performances do Merak eram respeitáveis, alcançando velocidade máxima de 225 km/h a um preço muito atraente. Em 1973 a Citroën passava por dificuldades financeiras, que resultaram em sua compra pela Peugeot e no fim do acordo Maserati-Citroën. Em virtude desta crise, a Maserati voltou a passar por problemas, chegando inclusive a suspender sua produção por um período em 1975. Com financiamento estatal, o argentino Alejandro de Tomaso, construtor de automóveis famosos como o De Tomaso Pantera e o Mangusta e ex-corredor da Maserati, assumiu o controle da marca. No mesmo ano foram lançadas novas versões dos modelos Bora e Merak. O Bora teve o motor aumentado para 4,9 litros, desenvolvendo agora 335 cv e visando o mercado americano, e o Merak ganhou duas novas versões: a SS, com 220 cv, e a 2000 GT, com motor menor, para o mercado italiano, em função de categorias de impostos. |
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Com duplo ajuste do volante e até regulagem da distância dos pedais, o motorista não entrava em um Maserati Bora: ele o vestia |
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| O Bora foi produzido até 1979, num total de apenas 571 unidades. Já o Merak sobreviveu até 1983, quando haviam sido produzidas 626 unidades da versão básica, 993 da SS e 190 da 2000 GT. Apesar de construídos durante um período de controle francês sobre a Maserati, os modelos Bora e Merak são colocados por estudiosos da marca entre os melhores modelos de rua produzidos por ela. Com certeza, jamais uma estrela e um vento tiveram tanto prestígio como quando seus nomes foram associados à lendária Maserati. |
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