A
Oldsmobile serviu como uma espécie de laboratório da engenharia da GM,
até para malfadados projetos como o V8 diesel de 1978. Mas nada marcou
tanto a história da engenharia quanto a Hydra-Matic. A caixa
automática se esboçara em 1904 com os irmãos Sturtevant, de Boston. O
sistema que desenvolveram tinha duas marchas à frente, que eram
engatadas e desengatadas pela ação de massas centrífugas, sem
necessidade de embreagem. Porém, com o aumento das rotações dos
motores os pesos saíam de suas bandas, a princípio nas marchas baixas,
depois nas altas. O projeto fracassou. |
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Nos anúncios, o destaque à caixa automática: "transforma o desempenho em uma gloriosa nova sensação" A
própria Olds e a Buick lançaram a Transmissão Automática de Segurança
em 1937. A embreagem era usada apenas para engatar as marchas à frente
e à ré. Uma vez engatada em primeira, ela fazia as trocas automáticas
com o auxílio de duas unidades planetárias hidráulicas, uma para
marcha baixa (low) e outra para marcha normal (drive). O
caminho para a Hydra-Matic estava pavimentado. Dois anos mais tarde,
ela surgia como opcional da linha Oldsmobile para 1940. |
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Além de sedã, cupê e conversível, a linha 1940 oferecia uma ampla perua com carroceria de madeira, como era padrão àquele tempo |
No
mais, a linha mantinha o desenho geral dos demais automóveis da GM. O
estilo ainda estava no meio-termo entre o da década de 1930 e as
formas dos carros atuais, definidas nos anos 1950. O sedã, por
exemplo, tinha um discreto porta-malas, sem um volume nítido. Mesmo já
embutidos, os pára-lamas e faróis eram salientes. O carro como um todo
ainda era alto e arredondado em demasia para os padrões que têm sido adotados nos
últimos 50 anos. O detalhe mais curioso era o ornamento cromado
art-déco sob os faróis. |
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