Por dentro usava o mesmo equipamento do Dauphine, mas um pouco mais ornamentado. O painel, como o volante de dois raios, combinava duas cores. No centro, o único mostrador de formato oblongo abrigava velocímetro, marcador de temperatura e do nível de gasolina, cujo tanque abrigava apenas 31 litros. No final de 1959 ganhava a suspensão Aerostable, com elementos de borracha deformável, que na frente eram cheios de ar e atrás tinham de ser reabastecidos. Continuava com molas helicoidais e rodas independentes. |
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A Renault usou nele os motores de 850, 950 e 1.100 cm3, o último com potência suficiente para levá-lo a bons 140 km/h |
Não era nenhum bólido: sua velocidade final era de 130 km/h. Mas
permitia uma direção descontraída e prazerosa, em especial nos dias
ensolarados, não tão comuns na Europa. Também havia a versão com duas
capotas: uma de lona, já existente, e outra rígida em plástico
reforçado com fibra-de-vidro. Os quatros freios eram a tambor,
suficientes para parar seu peso reduzido, e usava pneus 145 x 380
(14,9 pol de aro) em rodas com belas calotas. |
O conversível podia receber uma capota rígida de plástico e fibra-de-vidro, o que lhe dava um ar mais sério, mas ainda elegante |
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No
ano seguinte, como opção, ganhava um motor com 1.108 cm³ e 47 cv a
5.100 rpm. Estava mais esperto. O torque máximo tinha um ganho
consistente, passando a 8,45 m.kgf a 2.500 rpm, e a velocidade máxima
subia para 140 km/h. Contava ainda com tanque para 38 litros e câmbio
automático, cujas trocas eram efetuadas pelo acionamento de botões. O
radiador do novo motor ficava atrás dele. Por isso deixava de ter a
entrada de ar lateral, que não fazia mais sentido, passando ter sobre
o capô traseiro, na extremidade. |
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Nos últimos quatro anos, o nome Caravelle foi aplicado tanto ao mercado francês -- onde até então era usado Floride -- quanto aos de exportação |
Seus concorrentes eram o compatriota Simca Bertone, os italianos Fiat 850 Spider e Innocenti S, o inglês Triumph Vitesse Six conversível, o japonês Honda S600 e os alemães NSU Prinz Sport, Volkswagen Karmann-Ghia e Glas 1004 Cabriolet. Sua carreira terminou em julho de 1968. Hoje é procurado por ser um modelo simpático, de fácil restauração, com peças disponíveis e barato de manter. |
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