Uma remodelação extensa vinha para 1964, ano em que o carro se tornava maior e mais imponente — além de mais pesado, já superando duas toneladas. O Invicta saía de linha, deixando o Wildcat e o LeSabre como carros grandes da Buick, só abaixo do Electra. Chegava mais uma carroceria para o Wildcat, o sedã de quatro portas, diferente do hardtop por ter um perfil mais retilíneo, tradicional. A versão contribuía para afetar ainda mais a imagem esportiva do "gato selvagem". Mas, se a impressão era de um carro mais comprometido com o jeitão "família" da Buick, sob o capô a disposição mostrava um vigor cada vez mais juvenil e rebelde. |
Em 1964 o Wildcat estava ainda maior e mais pesado, mas o V8 compensava: com 7,0 litros, oferecia opções de 340 e 360 cv |
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O
desempenho estava garantido por um novo motor que se juntava ao 401: o
V8 de 425 pol³ (7,0 litros), com 340 cv e 59,5 m.kgf de torque, além
da versão opcional com carburação dupla de 360 cv. A suspensão era
aperfeiçoada e surgia a oferta de
diferencial autobloqueante. O modelo 1965 traria outra precoce
renovação de estilo. O entreeixos estava 7,6 cm maior, com os mesmos
3,2 m do Electra, mas o comprimento ficava 12,7 cm menor. A grade
exclusiva permitia identificá-lo, mas difícil era se definir entre as
10 versões disponíveis. Os motores continuavam iguais. |
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O modelo 1967 seguia a tendência fastback e, como de praxe, ficava mais encorpado sob o capô: agora o V8 era o 430, de 7,05 litros, com torque de soberbos 65,6 m.kgf |
Na
linha 1967 vinha um V8 ainda maior, de 430 pol³ ou 7,05 litros, agora
o único disponível. Com um carburador quádruplo e alta taxa de
compressão (10,5:1), oferecia 360 cv a 5.000 rpm e maior torque que o
anterior: 65,6 m.kgf a 3.200 rpm. Já era possível chegar perto de 200
km/h, mesmo que velocidade não fosse necessariamente o principal
propósito desses carros grandes americanos. Por fora, o hardtop
entrava na moda dos cupês fastback,
com a linha traseira do teto com caimento bem suave, prolongado e
esportivo. |
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Um
hardtop
quatro-portas de 1968, mesmo ano da foto que abre este artigo: o
último Wildcat |
A
semelhanças entre ele e o irmão de plataforma continuavam grandes, a
não ser por detalhes de acabamento, como grade e volante. Um novo
desenho, que arredondava os cantos vivos de antes, tinha ressaltos
projetados para trás a partir de todos os pára-lamas. Os pára-choques
dianteiros se uniam à borda que circundavam os faróis e a grade. O
modelo vinha com um desenho menos esportivo, sobretudo pelo teto do
cupê, de formas mais retas, para beneficiar o espaço no banco
traseiro. |
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