Orgulho britânico
Potente, confortável e com
soluções avançadas para os anos 70, |
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A
década de 1960 foi um bom tempo para a britânica Rover. Seu sedã médio
P6 obteve êxito no mercado de carros
executivos e fez sucesso até com a polícia, sobretudo depois da adoção
do motor V8. Um de seus concorrentes, o Triumph 2000, havia se tornado
um modelo parceiro com a absorção de ambas as marcas pela British
Leyland. Na virada para os anos 70 o grupo inglês começou a trabalhar em
um único sucessor para ambos os automóveis. Contudo, grande parte das
áreas de desenvolvimento ainda não era compartilhada, o que o levou a
manter projetos separados. Tão logo era concluído o
Range Rover, David Bache passava
ao projeto do novo carro, o P10. |
Em 1976, um desenho típico da década seguinte: frente sem grade, pára-brisa inclinado, cinco portas, boa aerodinâmica |
O
dois-volumes de cinco portas impressionou pelas formas modernas e
esportivas. Tinha ampla área envidraçada, pára-brisa bem inclinado,
luzes de direção envolventes e uma frente "limpa", sem grade. Bache, o
projetista, dizia com uma pitada de exagero que ele se saía bem quando
colocado ao lado de Ferraris e Maseratis, apesar de ser um hatch
familiar e não um cupê esporte. De fato, o desenho frontal era
fortemente inspirado pelo 365
GTB/4 "Daytona" da marca de Maranello. Havia também semelhanças
com o projeto BMC 1800, desenhado em 1967 pelo estúdio Pininfarina.
Amplo, media 4,69 metros de comprimento, 1,76 m de largura, 1,38 m de
altura e nada menos que 2,82 m entre eixos. Seu
coeficiente aerodinâmico era bom,
0,41, e o peso estava ao redor de 1.370 kg. |
Por dentro do SD1, painel e volante de desenho original e bom padrão de conforto O
motor V8 de 3.528 cm³ que a Rover havia comprado da Buick, divisão da
GM americana, e que já equipava o P6 e o Range era uma opção natural
para o novo carro. Uma otimização elevou a potência de 143 cv a 5.000
rpm para 155 cv a 5.250 rpm, enquanto o torque máximo de 27,3 m.kgf
aparecia a baixas 2.500 rpm. Usava dois carburadores. O câmbio manual
de cinco marchas era um projeto da Triumph, com opção pelo automático
de três. Na suspensão traseira o conceito
De Dion do P6 era abandonado, em
razão de custos, em favor de um simples eixo rígido, com sistema de
nivelamento automático. A engenharia da Rover garantia que ela
funcionava tão bem quanto as independentes de alguns adversários. |
Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos - Envie por e-mail Data de publicação: 18/10/05 © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade |