Um
novo estilo frontal identificava o modelo 1969: os dois faróis de cada
lado agora estavam juntos e a grade dividia-se por um elemento
central, que exibia o logotipo 4-4-2. A gama de motores só
crescia, a começar por um V8 de 350 pol³ (5,75 litros), 325 cv e 49,7
m.kgf, oferecido também no F-85. Depois vinham os V8 400 de 325 e 350
cv, o pacote W32 (com admissão forcada e 350 cv) e o conhecido W30
(360 cv), para terminar em uma segunda edição do Hurst/Olds, com 380
cv em seu V8 455. Esta versão era vendida em dourado com faixas
brancas.
O motor que por mais tempo equipou o carro — o de 400 pol³ — era
eliminado em 1970, ano em que a GM autorizava suas divisões a superar,
em versões normais de linha, esse limite de cilindrada. Com isso, o
455 tornava-se a principal opção do 4-4-2, com 365 cv e 69 m.kgf na
versão básica. O pacote W30 chegava a 370 cv (com o mesmo torque),
obtidos com comando e carburador especiais e a admissão forçada, e
ganhava capô de plástico e fibra-de-vidro com amplas tomadas de ar.
Levava 14,2 segundos no quarto de milha e 5,7 s de 0 a 96 km/h. Havia
ainda o Rallye 350, de 5,75 litros e 310 cv, com decoração
espalhafatosa: era vendido só na cor amarela, incluindo rodas e
pára-choques.
Como todos os "musculosos", o 4-4-2 perdia ímpeto em 1971, com menores
taxas de compressão. Como a potência
líquida passava a ser informada, a impressão era de perdas ainda
maiores. O V8 350 era abandonado; restava o 455 em versão básica, com
270 cv e 51 m.kgf, e no pacote W30, com admissão forçada e comando
bravo, para 300 cv e 56,6 m.kgf. O desempenho do segundo não estava
tão mal: 0-96 em 6,5 s e quarto de milha em 14,8 s. Por outro lado, a
dupla grade dianteira assumia proporções exageradas, como que tentando
convencer de que havia atrás dela um vigor maior que o verdadeiro.
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