O câmbio manual de quatro marchas tinha a opção de uma caixa overdrive Laycock de Normanville, para alongar as relações em 20%, e inaugurava na marca a alavanca de comando remoto. Posicionada entre os bancos dianteiros, ela assumia posição vertical e tornava os engates bem mais naturais que a de outros Volvos, que tinham uma alavanca longa e quase horizontal montada sob o painel. Também era possível comprar o 164 com caixa automática Borg Warner de três marchas, cuja alavanca vinha na coluna de direção até 1972 e no assoalho depois desse ano. |
O 164E usava injeção eletrônica para ganhar 30 cv, chegando aos 160; o recurso logo seria adotado de série no lugar dos dois carburadores |
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Os
freios do 164 já usavam discos nas quatro rodas, da marca Girling, que
em 1972 dava lugar à ATE com discos ventilados à frente. A suspensão
era independente, mas a traseira recorria ao tradicional eixo rígido
com feixes de molas semi-elíticas. Os pneus eram radiais em medida 165
R 15. Com 4,71 metros de comprimento e 2,70 m de distância entre
eixos, o carro pesava 1.360 kg nas versões iniciais e chegaria a 1.430
kg nas últimas. |
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Os pára-choques reforçados, adotados em 1974 para atender às normas americanas, deixavam o aspecto um tanto pesado e o comprimento 16 cm maior |
O
164 não passou por grandes alterações durante seu período de produção.
Além de injeção e câmbio, mudavam em 1972 o console e o volante. No
ano seguinte vinha uma reestilização, com grade dianteira mais baixa,
lanternas traseiras maiores e novos pára-choques, além de painel
reformulado (com instrumentos quadrados) e ar-condicionado de série em
alguns países. Os pára-choques ficavam mais robustos e volumosos para
o mercado americano em 1974, como exigia a legislação de resistência a
pequenos impactos, deixando o carro 16 cm mais comprido. O tanque de
combustível era reposicionado para maior proteção em caso de colisão
por trás. |
Apenas uma perua foi feita sobre o 164, para presentear seu desenhista quando ele se aposentou, mas diversas transformações foram feitas em peruas e cupês |
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Embora as concessionárias dos Estados Unidos tenham insistido para que a Volvo oferecesse uma perua derivada do 164, apenas uma unidade foi feita, para presentear o projetista Wilsgaard quando de sua aposentadoria. Também não foram produzidos cupês, a não ser uma adaptação do sedã que serviu para os testes de desenvolvimento do 262 C, em meados dos anos 70. Por outro lado, muitos proprietários aplicaram a frente do modelo de seis cilindros a suas peruas e cupês da linha 140, aproveitando que o restante da carroceria era compartilhado entre os modelos. |
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