O Fiero usava componentes de outros carros da GM, como a suspensão. A estrutura McPherson dianteira dos compactos carros "X" da companhia, dos quais o Chevrolet Citation era o mais conhecido, foi usada na suspensão traseira do Fiero e, na frente, a Pontiac instalou os braços duplos do Chevette. Os freios a disco nas quatro rodas vinham desses mesmos modelos. O chassi também tinha origem nos "X" e acomodava transversalmente os motores dianteiros do Citation e derivados. Isso possibilitou fazer o mesmo atrás dos passageiros no Fiero, o que baixou os custos do projeto. |
Adotado em 1985, o motor V6 de 140 cv deixava bem mais interessante o pequeno Pontiac, cuja versão GT ganhava a frente e a traseira do Pace Car |
Em
vez de usar um monobloco ou de
instalar a carroceria sobre um chassi, a Pontiac criou uma estrutura
na qual eram colocados os painéis de plástico que formavam a
carroceria. Entre as vantagens alardeadas pelo fabricante estavam a
resistência a pequenos impactos e a facilidade de substituição, tanto
nos reparos quanto em personalizações, além do menor custo de
produção. O cupê media 4,07 metros de comprimento — 2,37 deles entre
os eixos —, 1,75 m de largura e 1,19 m de altura. |
O Fiero por dentro: uma estrutura à qual eram aplicados os painéis plásticos da carroceria, o que facilitava os reparos de acidentes |
Com a linha 1986 veio a mais relevante novidade de estilo, a versão
Coupe. Esse fastback mais
parecia um hatchback, com as colunas traseiras e os vidros
laterais, mas sem o vidro traseiro basculante. Mais tarde, ainda
naquele ano-modelo, foi oferecido o câmbio manual Getrag de cinco
marchas para o V6. As mudanças ajudaram a elevar as vendas. Por essa
época a Pontiac apresentava a versão GTP do Fiero, um carro de corrida
cuja experiência nas pistas nortearia melhoramentos ao modelo de rua.
Com um quatro-cilindros de 3,0 litros, chegava a 330 cv. |
Versão Coupe (acima),
freios e suspensão aprimorados e até uma conversão para targa tentaram reerguer as vendas do Fiero, mas em 1988 ele saía do mercado |
Para o ano seguinte o GT trazia suspensão com componentes e geometria
redesenhados e freios a disco ventilados nas quatro rodas, entre
outras melhorias. A versão Formula tinha muitos equipamentos da GT na
carroceria básica do Fiero. Concessionárias podiam até tornar o cupê
um targa se o cliente desejasse. Todas essas novidades não foram
capazes de salvar o único carro americano de um grande fabricante
equipado com motor central. As vendas foram ainda mais baixas nesse
quinto e último ano da carreira do Fiero. |
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