Por cima de um chassi do tipo escada, formado por vigas paralelas — copiado dos Fords, assim como o sistema elétrico —, foram instalados o motor dianteiro e a transmissão com tração traseira. O A1 era movido pelo Tipo A, um propulsor de seis cilindros em linha, 3.389 cm³ e válvulas no cabeçote, que fornecia a potência de 62 cv e vinha acompanhado de câmbio manual de três marchas com alavanca na coluna de direção. Os dois eixos eram rígidos e os freios a tambor. Modernos na época, discos de metal prensados formavam os aros das quatro rodas. |
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Se o desenho era copiado do Chrysler Airflow, o motor de seis cilindros do AA copiava o Stovebolt da Chevrolet -- até o ruído era quase igual |
Como a General Motors já produzia carros no país, havia uma rede de
fornecedores com os quais Toyoda podia contar. Essa facilidade — mais
o hábito de copiar boas soluções ocidentais — levou a que muitas peças
do motor, como pistões e válvulas, fossem as mesmas do Chevrolet
conhecido como Stovebolt e produzido localmente. Diz-se que até o
ruído dos dois motores era praticamente igual. Antes de decidir
investir no seis-cilindros, o empresário cogitara desenvolver um
propulsor nos moldes do popular V8 da Ford, mas os custos de produção
das duas bancadas de cilindros inviabilizaram a idéia. No lançamento
do AA, a potência era 2 cv maior que a do Stovebolt. |
O capô mais retilíneo deixava algo estranho o modelo AE, de 1941, que usava quatro portas suicidas e motor de quatro cilindros |
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Em
agosto de 1937 era estabelecida a Toyota Motor Co., Ltd. Um mês depois
teve início a construção de uma fábrica para produção em massa em
Koromo, área que mais tarde seria renomeada como Toyota City. A obra
foi concluída um ano depois e a inauguração se deu em novembro de
1938. Além do AA, a Toyota oferecia o AB Phaeton, distinto do AA do
pára-brisa para trás. Este podia ser rebatido para cima do capô. Além
de ser um conversível com capota de tecido, essa versão tinha as
quatro portas abrindo para frente e banco traseiro mais afastado do
dianteiro. |
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Sucessor do AA, o AC (ao lado) trazia nova grade e pára-brisa bipartido; sua fabricação foi interrompida pela guerra e retomada mais tarde |
O
substituto do AA Sedan foi batizado de AC. Quase o mesmo carro que seu
antecessor, podia ser reconhecido pelo pára-brisa bipartido e a grade
de desenho distinto. Como a produção de modelos de passeio foi
interrompida em 1944 com a Segunda Guerra Mundial, o AC voltou a ser
produzido após o fim do conflito, com mais 50 unidades do total de 115
feitas. Em 1947 ele daria lugar ao SA, o primeiro modelo realmente
novo da empresa nesse período. |
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