Toda a linha usava motores Mitsubishi de quatro cilindros com comando de válvulas no cabeçote e alimentação com carburador. As versões de 1.206, 1.436 e 1.597 cm³ obtinham potências de 56, 68 e 74 cv, na ordem. O câmbio manual tinha quatro ou cinco marchas, conforme a versão, e havia em alguns países opção de caixa automática de três. A tração era traseira. Uma reestilização foi apresentada em 1982, o chamado Pony II. Faróis retangulares e pára-choques envolventes em plástico tentavam atualizar o desenho já antigo. |
O Excel, que no mercado europeu manteve o nome Pony, adotava tração dianteira e chegava aos EUA com preço muito atraente |
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Baseada em confiabilidade e preço baixo, a empresa conquistava novos
mercados e surpreendia com sua aceitação. No Canadá, por exemplo, as
vendas superaram em 10 vezes a intenção de colocar 5.000
unidades nas ruas em 1984, tornando-o o carro mais vendido no país
naquele ano. Para atender a um público mais exigente foi adotado
ar-condicionado e surgiu uma versão GT, de acabamento esportivo, com
volante Momo revestido em couro, conta-giros e faróis de neblina. No
entanto, as normas de emissões poluentes mais rigorosas impediram
sua almejada exportação aos Estados Unidos. |
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O sedã de quatro portas e o hatch de três foram os primeiros no mercado americano; em 1989 recebiam esta frente de aspecto mais moderno |
Sem abandonar as linhas retas, Giugiaro atualizava o menor modelo da
Hyundai com um desenho agradável e ampla área de vidros. E a empresa
conseguia introduzi-lo no tão sonhado mercado americano, nas versões
hatch três-portas de acabamento básico e sedã quatro-portas, mais
luxuoso (mais tarde apareceu o cinco-portas). A publicidade chamava
atenção para o preço atraente, a partir de 4.995 dólares. "Pelo
valor médio de um carro novo, você pode ter um Excel... e outro de
reserva", destacava um anúncio, enquanto outro falava em "fim das
dívidas" para quem escolhesse o carrinho, dotado de garantia de três
anos ou 36 mil milhas. |
Outra reforma da dianteira vinha em 1992, ano em que o Excel chegou ao Brasil; o motor Mitsubishi só deixaria de ser usado quando a Hyundai substituiu o modelo pelo Accent |
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Em
1989 a frente do Excel ficava mais arredondada, com novos faróis e
grade de perfil baixo, e os pára-choques vinham na cor da carroceria
também no três-portas. O câmbio automático passava a ter quatro
marchas e o motor ganhava injeção
eletrônica multiponto. Outra mudança estética limitada à parte
dianteira estreava em 1992, com faróis longos e inclinados e aspecto
mais imponente. O motor, ainda Mitsubishi, vinha em cilindradas de
1,3, 1,4 e 1,5 litro. |
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