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Reclinação do encosto do banco   Aqui há divergência: muitos preferem o botão giratório, que permite um ajuste contínuo; outros, a alavanca de posições pré-definidas (rara hoje: equipa alguns Fiats e os Peugeots e Citroëns de três portas), pois reclina rapidamente e com menor esforço. No BCWS ficamos com a primeira.

Teto solar   O padrão VW/Audi, com um botão giratório que opera com função um-toque e permite selecionar um ponto intermediário, é excelente -- embora torne necessário um sensor antiesmagamento para evitar acidentes. Mais comuns são os botões que reúnem as funções de correr, bascular e fechar, sem um-toque -- em geral confusos e inconvenientes, pois o motorista tem de manter a mão ocupada pressionando-os.

Luz interior   É um dos itens mais variáveis. Só conhecendo muito bem o carro o motorista consegue usá-la com total proficiência. As três posições básicas -- desligada, ligada e acendimento pela porta -- mudam entre as marcas e até entre os modelos da mesma marca.

Por exemplo, acender a luz interna nos GMs de origem européia sempre foi puxando o botão giratório do interruptor de luzes; no novo Corsa empurra-se. Em outros (como Palio) é preciso acionar o próprio corpo da luz para acender ou apagar, por si só estranho. É fora de propósito um motorista perder tempo (e muitos metros percorridos) para efetuar uma operação tão simples.

Tampa do bocal do tanque   O ideal é que se destrave junto das portas, evitando ter de entregar a chave ao frentista. A Citroën não usa, alegando que a chave pode ser esquecida no contato, propiciando o furto do carro. Não convence. Também não há sentido em precisar tocar um botão para abrir a tampa (Golf, novo Mondeo, Omega atual).

Travamento das portas   Chega de pinos! Essa arcaica solução deveria ter sido abolida, já que expõe aos amigos do alheio o fato de a porta estar destravada e, não raro, exige uma posição incômoda para o acionamento.

Boas soluções: a maçaneta que se retrai para travar, destravando a porta ao ser puxada (Palio, Escort); botões ou chaves próximos a ela (Focus, Xsara, na foto, e os GMs por boa parte das décadas de 80 e 90); ou um simples comando central de travamento, devidamente sinalizado (na Xsara Picasso um cadeado aparece trancado no painel).

O que não deveria acontecer, jamais, é o usuário não saber se o comando central travou ou destravou as portas, por falta de um pino ou outra indicação -- o que acontece nas portas dianteiras da Scénic. Em alguns modelos da Citroën e da Peugeot há uma luz vermelha no botão, mas que indica que as portas estão travadas. O inverso é que seria coerente.

Volante de direção   Por último, o principal contato do motorista com o veículo. Aqui o devaneio do estilista atinge o ponto máximo -- o oposto do que acontece na aviação, em que só há dois tipos, o bastão dos aviões militares e de treinamento básico, e o "U" de todos os outros.

Há volantes de dois, três e quatro raios (já existiu o de um só raio em alguns Citroëns, como o CX da foto, felizmente abandonados). Os de três raios vêm aumentando sua presença e são práticos e eficientes por não obstruir tanto a visão do painel como um todo, mas os de quatro raios oferecem pontos adicionais para apoio dos polegares. Os diâmetros externos sempre variaram muito, mas hoje há uma quase uniformização em torno de 38 cm, um bom tamanho.

Importante também a questão da localização dos raios, que determinam onde as mãos seguram o volante. Alguns levam o motorista a mantê-las na posição "9 e 15 horas", outros "10 e 10", esta a mais recomendável por ser relaxante e permitir total controle. Há volantes realmente inconvenientes, como o dois-raios dos Corsas até 1999 e do Celta por alguns anos.

Massificação, estandardização, perda da personalidade? Nada disso. Comandos de formato lógico, colocados no lugar certo e funcionando de maneira análoga em todos os carros ajudariam na redução do número de acidentes.

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