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Texto: Fabrício Samahá - Fotos: divulgação

Faróis e lanternas: a importância de ver e ser visto



O leitor provavelmente já passou pelo ofuscamento, o mal-estar de receber um facho de farol desregulado ou inadequado à situação do carro que vem em sentido contrário. Para evitar este e outros riscos, siga estas dicas sobre iluminação.

Alto, só em estrada vazia   Está no código, mas nem todos respeitam: o facho alto dos faróis só deve ser usado em estradas e sem que haja veículos no sentido contrário. Podemos acrescentar: não deve também haver carros à frente na distância coberta pelos faróis, pois o motorista seria ofuscado através dos retrovisores.

Baixo, do pôr-do-sol ao amanhecer   Para muitos é surpresa saber que a legislação exige o uso do farol baixo, mesmo na cidade, do pôr-do-sol ao amanhecer. Quantos carros se vêem só com as lanternas (sobretudo em São Paulo) e até sem nenhuma iluminação externa, atitude irresponsável que deveria ser duramente fiscalizada e punida. Deve-se entender que o farol, além de iluminar o caminho, faz refletir a sinalização de trânsito e destaca o movimento do veículo a motoristas e pedestres.



Neblina, só sob nevoeiro   Muitos rodam apenas com os faróis de neblina acesos, para um "ar esportivo" do carro. É um erro: esse tipo de farol (indicado pela seta na foto acima) possui uma linha de corte de facho (acima da qual não iluminam) baixa e definida, justamente para que a luz incida sob o nevoeiro e não haja reflexão nas partículas de umidade. Usado na cidade, ele não ilumina a sinalização, incluindo as importantes placas de "pare", além de ter um alcance reduzido. Ajustá-lo mais alto pode amenizar isso, mas gera ofuscamento porque, ao contrário dos faróis principais, os de neblina não são assimétricos (não possuem facho desigual, mais longo e concentrado à direita).

Milha ou neblina?   Não confunda o farol de neblina, de que falamos, com o de milha ou longo alcance. Este, em geral montado em local mais alto (mas há exceções, como o antigo Uno 1.5R/1.6R), é um complemento do facho alto e deve ser usado nas mesmas situações, em estradas desertas.

Luz de neblina traseira   Essa lâmpada (indicada pelas setas na foto abaixo) visa a sinalizar o veículo ao trafegar sob nevoeiro ou chuva forte, pois tem potência igual à luz de freio (21 watts, contra 5 das lanternas de posição). Use-a apenas nessas condições e lembre-se de apagá-la quando o tempo melhorar. Rodar com uma forte luz vermelha à frente irrita e é perigoso.



Cortesias urbanas   Você deve sinalizar suas intenções com as luzes de freio e de direção, mas nada impede certas cortesias no trânsito. À noite, parado em um semáforo, procure não frear (a menos que não haja veículos atrás, pelo risco de colisão) e retarde o uso da luz de direção se já houver um carro atrás do seu: o motorista vai agradecer. O mesmo vale para certas ruas em que a inclinação projeta os faróis baixos no rosto de quem está no lado oposto: enquanto parado, mantenha só as lanternas acesas.

A importância da limpeza   Pilotos de teste costumam ter obsessão por manter limpos os faróis e lanternas, lavando-os a cada parada em postos durante um trajeto. Vale a pena: os faróis perder muita eficiência com as lentes sujas, e as lanternas podem ficar quase invisíveis. Na próxima lavagem do pára-brisa, peça também a dos faróis.

Lâmpadas em ordem   A manutenção de faróis e lanternas resume-se a mantê-los regulados e com lâmpadas funcionando. Como o teste das luzes de freio exige duas pessoas, acione-as em um muro ou parede de modo a ver o reflexo de ambos os lados pelos retrovisores. Habituado a esse teste, você logo perceberá a perigosa queima de uma dessas lâmpadas.

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