Mais conforto, não só no câmbio
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A progressiva aceitação da transmissão automática pelos brasileiros encorajou a GM a recolocar essa opção em
sua linha médio-pequena -- sim, recolocar, pois o Kadett a havia oferecido por vários anos. A diferença é que, em vez do câmbio de três marchas daquele modelo, o que surge agora para o Astra é um moderno
quatro-marchas com gestão eletrônica e o inédito controle de
neutro. |
As linhas
externas do Astra são bem conhecidas, mas a versão CD com
transmissão automática traz boas novidades em itens de conforto e
conveniência |
Com o controle de neutro, a transmissão passa ao ponto-morto (apenas internamente, pois a alavanca permanece em
drive) quando o freio é aplicado com o veículo a até 3 km/h, situação típica das esperas no semáforo e em congestionamentos. Liberado o freio, o câmbio retorna a
drive. É verdade que o motorista poderia fazê-lo manualmente, mas além do trabalho isso geraria um gradual desgaste do sistema, não sendo recomendado em curtas paradas. |
O Astra no Horto Florestal
de Campos de Jordão, SP: bom desempenho em todas as situações e uma
função de inverno no câmbio, que no Brasil facilita muito o
tráfego por pisos enlameados |
No carro avaliado, com
o câmbio em
drive e o pedal de freio pressionado, o mostrador indicava o
consumo de 1 litro por hora (sem uso do ar-condicionado). Se o pedal
fosse liberado, mantendo-se o carro imóvel pelo freio de
estacionamento (condição em que o câmbio retorna a drive), o
consumo subia para 1,2 litro por hora. Ou seja, com o controle de
neutro a economia era de quase 16% nessa condição específica --
ainda que esses 200 ml por hora de congestionamento possam não
parecer muito. |
Nem parece
aquele GM de interior preto e quente: o novo CD vem com acabamento em
cinza-claro, que o tornou muito mais agradável e com sensação de
maior espaço. Nota 10 para a mudança |
Segundo a GM, a velocidade máxima cai
pouco, de 188 para 186 km/h, enquanto a aceleração de 0 a 100 km/h passa de
10,5 para 11,8 s. No consumo, pouca diferença: 9,5 km/l em cidade e
14,1 km/l em estrada com o automático, contra 9,7 e 15,1 km/l, na mesma ordem,
do manual. São preços pequenos a pagar pela comodidade -- e nem mesmo um pedal de freio maior, para permitir
seu uso pelo pé esquerdo, foi esquecido. Continua |
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Data de publicação deste artigo: 2/2/02
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