Sobriedade nipônica
Conforto e robustez destacam-se no
Corolla SE-G, |
Um médio-pequeno, com o menor entreeixos da categoria (apenas 2,46 metros, valor já alcançado por modelos pequenos e superado pelo novo Corsa europeu -- leia apresentação), mas dotado de acabamento e itens de conforto compatíveis com um segmento superior. Assim se define a versão de topo SE-G do Toyota Corolla brasileiro, produzido desde 1998 em Indaiatuba, SP. |
Estilo conservador passou a ser característica do Corolla depois que o ousado -- e discutível -- modelo '97 fez pouco sucesso |
Vendido a R$ 42.119, o
SE-G vem completo, com duas bolsas infláveis, bancos de
couro, toca-CD e freios antitravamento (ABS), entre
outros equipamentos -- veja
a lista completa.
Com esse pacote deve ser comparado a modelos de preço básico
inferior, como Marea ELX (R$ 37.400), Mégane Sedan RXE
(R$ 36.500) e Astra Sedan GLS 16V (R$ 35.850), que
precisam receber diversos opcionais para se equiparar ao
Corolla. Mas os três são mais espaçosos e vêm com
motores dois-litros -- o Toyota, com 1,8. A marca nipônica também sai em certa desvantagem quanto ao estilo bastante conservador, com cromados em excesso na grade, pára-choques protuberantes e predomínio de linhas retas. Segundo a Toyota, o estilo do modelo nacional foi escolhido em função do perfil de compradores, de faixa etária mais elevada, que teriam rejeitado (com razão) a versão importada de 1997, com faróis ovalados. |
Apesar do pacote de equipamentos superior, o Toyota concorre com Astra Sedan e Mégane -- e é bem mais curto entre eixos que eles |
Esses tradicionalistas
aprovam o equilíbrio das linhas e devem apreciar, no
SE-G, as belas rodas de alumínio polidas, assim como os
faróis de superfície complexa, comuns a toda a linha. Mas os
destaques deste Corolla estão no interior, onde
predominam os tons claros, transmitindo agradável sensação
de luminosidade e amplidão. O revestimento em couro adiciona requinte a um ambiente sóbrio e funcional, apesar de pequenas falhas: parafusos aparentes junto às maçanetas, moldura do sistema de áudio que parece adaptada ao painel e desenho antiquado das alças de teto, reostato de iluminação dos instrumentos e alguns comandos. Em contrapartida, há bom espaço para objetos no painel e console, incluindo um porta-documentos à esquerda e porta-copos escamoteável à frente da alavanca de câmbio. |
Belas
rodas de alumínio com acabamento polido diferenciam o
SE-G, que vem de série Apesar dos ajustes do banco tipicamente japoneses (comando giratório para a altura e alavanca para o encosto, ao contrário do usual aqui), encontra-se posição de dirigir adequada. Deveria ser revista a costura do couro, que incomoda as costas na região lombar. Fácil de ler mesmo à noite, o painel incorpora luz indicadora de portas mal fechadas e o marcador de combustível está sempre ligado. O toca-CD Alpine oferece boa qualidade de áudio. Certos inconvenientes aparecem no uso cotidiano: faltam luzes de leitura, abertura das portas a distância, função uma-varrida do limpador de pára-brisa (e sua sincronização ao lavador, dispensando a operação combinada pelo motorista), temporizador da luz interna e dos controles elétricos de vidros, pára-brisa degradê, faróis e luz traseira de neblina, hodômetros digitais (para dificultar a adulteração por vendedores desonestos) e alarme para luzes esquecidas ligadas. |
Painel é funcional, fácil de ler e oferece bons locais para objetos. Alojamento do sistema de áudio e aparência de alguns comandos destoam |
A pequena distância entre eixos reflete-se em pouco espaço traseiro, sobretudo para as pernas, enquanto ombros e cabeças acomodam-se com conforto relativo. Eventual quinto passageiro dispõe, como os demais, de encosto de cabeça e cinto de três pontos, mas o assento é alto e desconfortável. A capacidade divulgada do porta-malas é boa, 406 litros, e sob o assoalho encontra-se um estepe com roda idêntica às outras, fato raro neste segmento. Continua |
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