Por dentro, as novidades estão no revestimento dos bancos, que pode ser
parcialmente de couro ou... em um tecido cinza e vermelho, um tanto
chamativo e de gosto discutível, caso do carro avaliado. De resto,
permanecem os conhecidos instrumentos com fundo claro nos principais (do
tipo eletroluminescente, que parece preto à noite), o volante de quatro
raios (quando há bolsas infláveis), os apliques cromados nas maçanetas e
no aro do câmbio, assim como a faixa cinza-claro no painel, que não nos
agrada.
Os bancos
de contorno esportivo apóiam bem nas curvas e o do motorista pode ser
ajustado em altura, mas a posição de dirigir seria melhor se banco,
volante e pedais não estivessem tão descentralizados. O banco traseiro
não traz encostos de cabeça, falha de segurança cada vez mais rara, já
que a legislação os exige como itens de série nos projetos lançados
desde 1999 (lembre-se, a linha Gol "Geração III" é na verdade uma
reestilização do modelo de 1995). Também
não há iluminação nessa parte do interior, bolsas porta-revistas nos
encostos dianteiros ou banco traseiro bipartido. |