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Isso também se refletiu no consumo, ponto crítico do dois-litros: na cidade, passou de 9 para 9,2 km/l, e na estrada, de 13,6 para 13,8 km/l (tanto sedã quanto Weekend, sempre pelos dados do fabricante). Claro que, se bem usados, os 160 cv resultarão em marcas bem menos comedidas.

Além do novo propulsor, a linha Marea 2,45-litros traz pequenas novidades: grade dianteira igual à do Brava, mas com contorno interno cromado; moldura também cromada na placa traseira do sedã; rodas de alumínio com novo desenho e tala de 6,5 pol, ou ½ pol a mais, medida antes restrita à versão Turbo; e o logotipo 2.4 20V nos pára-lamas. O interior ganhou nova padronagem de tecido e alças de teto.


O interior recebeu apenas nova padronagem de tecidos, mas o retrovisor é fotocrômico na versão HLX. O bom porta-malas, com o prático pára-choque que se abre em separado, é um destaque da Weekend. E, pela primeira vez num Marea aspirado, o estepe também usa roda de alumínio

A suspensão foi recalibrada e os freios passaram aos mesmos da versão Turbo (discos de 281 mm à frente e 240 mm atrás), mas a primeira modificação pode passar despercebida. A Weekend continua bastante macia, com a traseira oscilando em curvas e até nas retas, num comportamento oposto ao que se conhecia da Fiat há alguns anos.

Nada que comprometa a segurança: trata-se apenas de se habituar a esse perfil. Fica, porém, a dúvida se os compradores de Marea, que a Fiat diz serem interessados em esportividade, não prefeririam uma suspensão quase tão firme quanto a da versão Turbo -- esta, sim, precisa e agradável de dirigir rápido.
Com a nova motorização, os Mareas afastam-se ainda mais do segmento médio-pequeno a que pertencem, superando em potência muitos médio-grandes
A linha foi enriquecida com mais equipamentos de série. As versões ELX e HLX já vêm com bolsa inflável para o motorista e a Turbo traz as duas bolsas frontais, ficando as laterais como opção. Luzes de leitura traseira, rodas de alumínio, toca-CD, espelho com cobertura no pára-sol do motorista e pára-brisa degradê são de fábrica na ELX.

Para HLX e Turbo há
retrovisor interno fotocrômico. Aqui, uma pequena crítica: o fio escuro aparece sobre a carcaça clara do espelho quando se vê de fora, um descuido de fácil correção. Enfim, o Marea básico, SX, vem de fábrica com abertura interna do porta-malas (apenas sedã), imobilizador (Fiat Code), terceira luz de freio e novas luzes de cortesia. E a linha toda passou a contar com garantia de dois anos.
As novas rodas são mais largas e alojam os mesmos freios da versão Turbo, sem alteração nos pneus. Apesar da suspensão recalibrada, a perua continua macia e oscilando em curvas
Os novos preços não ultrapassam 5% de aumento: a Weekend HLX sem opcionais passou para R$ 46.460, com o sedã ELX começando em R$ 39.254. Diante do ganho em desempenho nas situações cotidianas e da oferta de equipamentos de série, é um aumento bem justificável, que trará condições ainda maiores para o crescimento do Marea no mercado.
E o Turbo, como fica?
Com as versões ELX e HLX subindo um degrau em potência, perde destaque na linha Marea o motor dois-litros turbo, que desenvolve 182 cv -- apenas 22 cv a mais que o novo 2,45 de aspiração natural. Para os indecisos, porém, basta uma volta no quarteirão para se definir: o Turbo é arisco, muito rápido a partir de 2.500 rpm, mas apresenta torque sofrível em baixos regimes (leia avaliação completa da Weekend). Bem o oposto do suave e progressivo 2,45-litros.

Embora as marcas de desempenho do motor mais esportivo permaneçam insuperáveis, talvez seja o momento para a Fiat ampliar sua potência até os 220 cv alcançados na Europa pelo Coupé de mesmo motor. Além de restabelecer seu prestígio dentro da linha, esse super-Marea se tornaria um deleite para quem gosta de acelerar.
Ficha técnica
MOTOR - transversal, 5 cilindros em linha; duplo comando no cabeçote com variador de fase na admissão, 4 válvulas por cilindro. Diâmetro e curso: 83 x 90,4 mm. Cilindrada: 2.445,6 cm3. Taxa de compressão: 9,75:1. Injeção multiponto seqüencial Bosch. Potência máxima: 160 cv a 6.000 rpm. Torque máximo: 21 m.kgf a 3.500 rpm.
CÂMBIO - manual; 5 marchas; tração dianteira.
FREIOS - dianteiros a disco ventilado; traseiros a disco; antitravamento (opcional).
DIREÇÃO - de pinhão e cremalheira; assistência hidráulica; diâmetro de giro, 11,1 m.
SUSPENSÃO - dianteira, independente, McPherson, estabilizador; traseira, independente, eixo arrastado, estabilizador.
RODAS - 6,5 x 15 pol.; pneus, 195/60 R 15.
DIMENSÕES - comprimento, 4,49 m; largura, 1,741 m; altura, 1,535 m; entre-eixos, 2,54 m; capacidade do tanque, 63 l; porta-malas, 500 l; peso, 1.350 kg.
Desempenho e consumo
DESEMPENHO - velocidade máxima, 205 km/h; aceleração de 0 a 100 km/h, 9 s. CONSUMO - em cidade, 9,2 km/l; em estrada, 13,8 km/l.
Dados do fabricante e referentes à versão Weekend HLX

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