A conclusão é óbvia: o desempate acontece em favor do 1,6. O dois-litros fica apenas com a imagem de motor maior, ainda considerada importante por alguns. A Renault deveria providenciar o quanto antes a adoção de sua versão 16V de 140 cv, disponível há anos no Laguna. Como declara que em breve não haverá mais motores importados nos modelos produzidos no Brasil e Argentina, a marca praticamente admite essa intenção, já que não haveria sentido em fabricar aqui o oito-válvulas. |
Concorrência do segmento dos médio-pequenos está cada vez maior, mas a Renault ficou bem aparelhada com este Mégane mais atual e eficiente |
O comportamento dinâmico
do Mégane, que não havia agradado em avaliação
anterior do sedã (leia comparativo com Astra e Marea), pareceu melhor no percurso de
quase 100 km em ruas e estradas da região de Campinas,
SP, onde foi apresentado aos jornalistas. Aguardaremos a
avaliação completa para um julgamento definitivo. Os
freios receberam distribuição eletrônica de pressão
entre os eixos (EBD) e sensores ativos, que mantêm a
atuação do antitravamento mesmo em velocidade muito
baixa. Um ponto a melhorar é o comando de câmbio, algo duro e nem sempre preciso, além de o engate da quinta exigir que se estenda o braço. Estranho, em ambos os motores, é o movimento da alavanca quando se acelera, como detectado no Clio. |
Rodas de 15 pol dão bom efeito visual e parecem ter sanado o instável comportamento dinâmico da versão anterior |
Chegamos aos preços. O hatch custa R$ 27.500 (RT) e R$ 33.500 (RXE), enquanto o sedã sai por R$ 3.000 a mais em cada versão -- não se cobra, portanto, pelo motor dois-litros adotado apenas no sedã RXE. São preços bem posicionados na categoria M1 (médio-pequenos), recheada por boas opções como Brava/Marea, Astra hatch e sedã, Golf, A3, Xsara, 306 e, em breve, o Focus da Ford. Mas a Renault agora está bem armada para a briga. |
|
|
© Copyright 2000 - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados |