O banco traseiro conta com dois encostos de cabeça, mas não apoio de braço ou bolsas porta-revistas nos dianteiros. Com capacidade de 488 litros, o porta-malas possui espaço para objetos nas laterais, quatro ganchos de amarração e uma tomada de 12 volts para acessórios. Boxer: baixo centro de gravidade Suavidade de funcionamento e baixo centro de gravidade, com benefícios ao comportamento dinâmico, foram as vantagens que levaram a Subaru a optar pela arquitetura de cilindros opostos. Na Outback o motor é um 4-cilindros de alumínio, 2,5 litros, 16 válvulas, injeção multiponto seqüencial, 150 cv e 22,6 m.kgf. O curso dos pistões bem reduzido para a cilindrada (79 mm) também concorre para baixo nível de vibrações. |
Mesmo com câmbio automático e sem reduzida, o torque bem distribuído do motor 2,5-litros permite superar obstáculos com tranqüilidade |
Apesar da quase tonelada e meia, o boxer move a perua com facilidade, evidenciando boa distribuição do torque. A marca declara dados respeitáveis, como 201,5 km/h de velocidade máxima e 9,8 s na aceleração de 0 a 100 km/h na versão automática. Com câmbio manual, que oferece embreagem de comando hidráulico e sistema Hill Holder (saiba mais), a máxima melhora 5 km/h e a aceleração 0,5 s. O câmbio automático, razoavelmente ágil nas respostas, dispõe de programa esportivo e da função Hold, que faz saídas em segunda marcha para maior suavidade. Não há reduzida, exclusiva da transmissão manual, e a tração integral é permanente. Portanto, todo o sistema independe de comando do motorista. |
Interior acomoda bem cinco pessoas e oferece bom espaço para objetos Apesar da altura de rodagem e dos pneus de perfil alto (205/70), a Outback roda com grande precisão direcional em estradas de asfalto, sofrendo um pouco apenas com vento lateral. O comportamento em curva é neutro tendendo ao subesterço (saída de frente), como convém ao motorista comum, mas o desenho misto dos pneus reduz a aderência em curvas rápidas. Os freios operam bem e o antitravamento (ABS) de quinta geração transmite pouca vibração ao pedal. Vale ainda mencionar a ótima visibilidade oferecida pelas colunas estreitas. Suspensão alta tem suas vantagens, como passar sobre lombadas ou obstáculos sem a menos preocupação. Tração integral também: pode-se acelerar no meio da curva sem que a aplicação desigual de torque entre os eixos desequilibre o veículo. Mas tudo isso foi mesmo feito para o fora-de-estrada, e nele a Outback não decepciona. Os cursos de suspensão são corretos e sua calibragem permite trafegar em pisos bem esburacados com conforto. Claro, não é um jipe: entre outras limitações, os ângulos de entrada e saída (20 e 19 graus, na ordem) podem criar problemas em rampas mais severas. O grande mérito da Outback é combinar desempenho e conforto de uma perua médio-grande com capacidade fora-de-estrada bem razoável. A estratégia da marca é agressiva, ao oferecer cinco anos de garantia e três de assistência 24 horas, garantir a recompra do veículo pelo preço pago em dólar em um ano, ou em dois anos se trocado por um zero-quilômetro. O preço é competitivo, mas o comprador deve estar ciente de dois fatores: estar levando para casa um modelo '98, pois a Subaru passará direto à linha 2000, e ter seu modelo desatualizado em poucos meses, pois a linha Legacy reestilizada chega em fevereiro ao Brasil. Continua |
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