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Nenhuma crítica aos freios, que utilizam discos nas quatro rodas, em vez de tambores na traseira como no Neon, e sistema antitravamento (ABS). Há também controle de tração, quase impossível de se fazer atuar no uso normal em asfalto. E por falar em segurança, são de série bolsas infláveis frontais e laterais nos bancos dianteiros, encostos de cabeça e cintos de três pontos para todos os cinco passageiros.

Clique para ampliar a imagem Espaçoso, bom de dirigir e com um estilo irreverente e de personalidade, o PT Cruiser tem razões para o sucesso que vem fazendo lá fora -- pena que custe tão caro no Brasil

Tudo somado, o conjunto do PT Cruiser agrada. É eficiente como transporte familiar, tem mecânica bem equilibrada, interior espaçoso e agradável e, seu ponto alto, acrescenta um tempero saudosista, charmoso e irreverente aos percursos que você poderia cumprir com qualquer carro. Lamenta-se apenas o desempenho abaixo do esperado e o preço muito alto, que garante a seus proprietários uma exclusividade que não encontrariam lá fora.

Comentário técnico
> O PT Cruiser é 10 cm mais curto que o Neon de que deriva, mas tem apenas 5 cm a menos entre eixos. É também 18 cm mais alto.
> O motor 2,0 é o mesmo do Neon e Stratus LE, mas com a diferença do duplo comando de válvulas. A potência aumenta de 133 para 141 cv, e o torque, de 17,7 m.kgf a 4.850 rpm para 19,2 m.kgf a 4.150 rpm.
> O câmbio automático possui controle eletrônico, que coordena as mudanças de marcha e o adapta ao modo de dirigir do motorista.
> Enquanto a suspensão dianteira vem do Neon, a traseira McPherson deste último dá lugar a um eixo de torção com braços arrastados -- à semelhança do Passat de 1974 -- e o chamado paralelogramo de Watt (desenho abaixo).

Este é um sistema de localização transversal de eixo traseiro, composto de duas barras transversais e um balancim no meio do eixo, ao qual as duas barras são ligadas a partir da cada lado do chassi ou do monobloco.

Sua vantagem sobre a barra Panhard, como no Passat, é não haver deslocamento lateral da carroceria em relação ao eixo em momento algum do funcionamento da suspensão traseira.
> E não deixa de ser curioso abrir o capô do PT, alto e estreito, e encontrar um motor de montagem transversal, que não existia ao tempo dos modelos que inspiraram seu estilo.
Ficha técnica

MOTOR - transversal, 4 cilindros em linha; bloco de ferro fundido, cabeçote de alumínio; duplo comando no cabeçote, 4 válvulas por cilindro. Diâmetro e curso: 87,5 x 83 mm. Cilindrada: 1.995 cm3. Taxa de compressão: 9,6:1. Potência máxima: 141 cv a 5.700 rpm. Torque máximo: 19,2 m.kgf a 4.150 rpm. Injeção multiponto seqüencial.

CÂMBIO - automático, 4 marchas; tração dianteira. Relações: 1) 2,84; 2) 1,57; 3) 1,00; 4) 0,69; diferencial, 3,91. Regime a 120 km/h em Drive: 2.700 rpm. Regime na velocidade máxima em Drive: 4.750 rpm.
FREIOS - dianteiros a disco ventilado, ø ND; traseiros a disco, ø ND; antitravamento.
DIREÇÃO - de pinhão e cremalheira; assistência hidráulica; diâmetro de giro, 11,1 m.
SUSPENSÃO - dianteira, independente, McPherson, com estabilizador; traseira, eixo de torção com braços arrastados, paralelogramo de Watt e estabilizador.
RODAS - 6 x 16 pol.; pneus, 205/55 R 16 H.
DIMENSÕES - comprimento, 4,288 m; largura, 1,705 m; altura, 1,601 m; entreeixos, 2,616 m; bitola dianteira, 1,481 m; bitola traseira, 1,478 m; capacidade do tanque, 57 l; porta-malas, 538 a 1.821 l; peso, 1.366 kg.
Ilustração do paralelogramo de Watt: duas barras transversais e um balancim no meio do eixo traseiro
Garantia e assistência
Garantia, 1 ano sem limite de quilometragem; rede de concessionárias, 26; informações de fábrica, 0800 171771.
 
Dados do carro avaliado
Ano-modelo, 2001; pneus, Goodyear NCT5; quilometragem inicial, 5.100 km
Desempenho
e consumo
DESEMPENHO - velocidade máxima, 210 km/h; aceleração de 0 a 100 km/h, 8,7 s.
CONSUMO - em cidade, 7,6 km/l; em estrada, 11 km/l.
Dados estimados pelo fabricante

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