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Mais econômica   O novo motor equipa apenas a versão de luxo RXE, que pode também vir com o 1,6 -- a básica, RT, vem só com este último. Ao primeiro contato já se percebe a boa distribuição de torque por toda a faixa de operação, tornando agradável dirigir a minivan. Só em alta velocidade é que o ímpeto diminui, em função da área frontal bem superior à de um automóvel. Os números de desempenho melhoraram bastante: velocidade máxima de 194 km/h (antes 185) e aceleração de 0 a 100 km/h em 10,1 s (eram 11,5), segundo o fabricante.

Enquanto a versão de entrada RT mantém o preço e ganha equipamentos, a RXE (foto) aparece com duas opções de motores e preços interessantes, que exigirão estratégia agressiva da nova concorrência Clique para ampliar a imagem

Ganha-se em desempenho, perde-se em economia, certo? Errado. O 16V é mais eficiente que o motor anterior e promete 11,5 km/l na cidade e 16,5 km/l na estrada, contra modestos 7,6 e 12,9 km/l do oito-válvulas (dados de fábrica). A partir de setembro a Renault vai oferecer câmbio automático de quatro marchas, do tipo adaptativo, já pedido por muitos usuários. Mas há outras novidades para já: suspensão recalibrada e -- para a versão RXE 2,0 -- freios traseiros também a disco e pneus 195/60 R 15. Na 1,6 permanecem 185/65.

Dirigir a Scénic traz novidades para quem está habituado a automóveis, pela posição de dirigir elevada e com um volante mais horizontal, lembrando o de vans utilitárias. Mas o nível de ruído e a maciez dos comandos são mesmo de um bom carro de passeio, além da suspensão harmonizar conforto e estabilidade na dose adequada. A visibilidade é excelente para motorista e passageiros, transmitindo a "sensação de domínio da estrada" que conquista muitos usuários para este tipo de veículo.

Encostos de cabeça reguláveis permitem maior proteção; lanternas traseiras
são novas e o logotipo Mégane deu lugar ao da Scénic, marcando sua emancipação

Com o mesmo entreeixos e comprimento similar ao do Mégane hatch, a minivan chega a surpreender em espaço, apesar do banco traseiro central estreito. Nada muda, também, na modularidade interna. Os bancos traseiros têm regulagem longitudinal e são reclináveis, rebatíveis e removíveis (apenas o central no caso da RT), em processos que demandam pouco esforço. O porta-malas vai de razoáveis 410 litros a ótimos 1.800, neste caso com a remoção dos assentos.

Há novidades na oferta de equipamentos e opcionais. A versão RT agora vem de série com ajuste elétrico dos faróis, luz indicadora de cinto não-atado e travamento automático das portas. Permanece com direção assistida, bolsas infláveis frontais, comando elétrico dos vidros dianteiros e trava das portas a distância. Ar-condicionado é opcional, a R$ 2.500.

Clique para ampliar a imagem Poucas novidades internas e alguns pontos ainda a corrigir: controles de vidros muito baixos, volante bastante horizontal e falta de indicação, nas portas dianteiras, de que estão travadas ou não

A RXE já adicionava ar-condicionado, controle elétrico dos vidros traseiros e dos retrovisores, rodas de alumínio, faróis de neblina e freios antitravamento (ABS) de série. Ganhou rádio/toca-CD com comando satélite junto ao volante e computador de bordo, sendo opcional o revestimento interno em couro, por R$ 2.100. Para ambas há três conjuntos de acessórios -- Conforto, Aventura e Sport -- que oferecem uma geladeira para o local do quinto assento, engate traseiro, porta-bicicleta e spoiler, entre outros itens. Continua

Preço mantido na versão básica

Versão

antiga nova
RT 1,6 16V R$ 32.490 R$ 32.490
RXE 1,6 16V não havia R$ 38.190
RXE 2,0 8V R$ 39.300 não há
RXE 2,0 16V não havia R$ 41.980

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