Renovação em família Siena e Weekend seguem, com
bons resultados, |
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Apresentados junto do Palio hatchback, em setembro último no Rio de Janeiro (leia avaliação), seus derivados Siena e Palio Weekend só agora foram oferecidos à análise da imprensa, marcando a (quase) completa renovação da família. Quase porque, além do Palio Young (versão básica que conserva o estilo e o motor antigos), permanece por algum tempo sem novidades o picape Strada. |
Tanto no Siena quanto na perua Weekend, frente e traseira redesenhadas trazem robustez ao estilo, mas a lateral de linhas curvas gera certa dissonância Clique para ampliar a imagem |
O Siena foi o grande
beneficiado pela reforma. Além da frente mais retilínea,
com faróis de duplo refletor de superfície
complexa, ganhou
uma traseira imponente e agradável para seu porte,
talvez a mais elegante do segmento. Acabou a sensação
de fragilidade do antigo três-volumes, que nunca
desfrutou da mesma harmonia de estilo de seus familiares.
Providência importante para isso foi a montagem da placa
na tampa do porta-malas, não mais no pára-choque. O
entreeixos cresceu pouco, 1,3 cm, permanecendo igual ao
do hatchback e o menor da categoria. Na Palio Weekend a reestilização foi menos aplaudida, embora o resultado não seja mau. Também com linhas mais retas e placa na quinta porta, a perua perdeu um pouco de sua identidade, lembrando muito a concorrente Parati e outros modelos do gênero. Falta ainda maior harmonia entre as novas formas (dianteiras e traseiras) e a parte central, que não foi modificada. E não foi por má escolha do desenhista -- ninguém menos que Giugiaro, que dispensa apresentações. |
Reformulação
posterior do Siena acabou com a aparência frágil do
modelo anterior, tornando-o um dos mais atraentes sedãs
do segmento Clique para ampliar a imagem |
O Siena chega em versões
EX e ELX, com motores Fire de 1 e 1,25 litro (apenas o
primeiro no EX). Ambas dotadas de duplo comando, 16 válvulas
e acelerador eletrônico (drive-by-wire),
desenvolvem potência de 70 e 80 cv, nesta ordem. O três-volumes,
portanto, não oferece o oito-válvulas de 55 cv do Palio
EX. A perua, além dos motores Fire (versão ELX),
oferece na Stile o conhecido 1,6 de 16 válvulas e 106 cv,
o chamado motor Torque -- só disponível no Siena dentro
de alguns meses. Ficam aposentados nestes modelos,
portanto, o arcaico motor 1-litro de 61 cv originário do
Fiat 147 (que permanece no Mille e Palio Young) e o 1,6-litro
de oito válvulas e 92 cv. Também não é mais necessário o emprego de câmbio de seis marchas, recurso para amenizar a relação peso-torque desfavorável das antigas versões 1.000. Os novos Fire oferecem desempenho dos melhores do segmento, mostrando boas respostas mesmo em baixos regimes. Como nos demais 1-litro do mercado, o motor gira macio em altos giros, mas seu nível de ruído é bastante contido. E esperam-se dois outros ganhos: economia e confiabilidade. |
Novo painel é comum ao Palio hatch e agrada pelo estilo moderno; sistema de ar-condicionado foi refeito e há disqueteira opcional no console da Weekend Stile |
Os números de fábrica não dizem muito: 13 km/l na cidade e 17,4 km/l na estrada são marcas pouco melhores que as anteriores. Ocorre que o alto consumo era a grande queixa dos donos de Palio 1-litro (veja análise do Teste do Leitor) e o novo motor, de tecnologia muito atual, promete reduzi-lo no uso prático. Também deve parar por aqui o problema crônico de rompimento prematuro da correia dentada do comando de válvulas. Continua |
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