Pouco
ruído, pouco desempenho O motor 2,0 turbodiesel do
Tracker, de origem Mazda e o mesmo do Grand Vitara, é de moderna geração e conta com
intercooler para melhor rendimento. A tração pode ser usada em modo 4x2, 4x4 normal
(engate até 95 km/h) e 4x4 reduzida (relação de 1,81:1, engate
apenas com o veículo parado), com seleção por alavanca no console. O
BCWS o dirigiu por estradas de diferentes qualidades (a pista de testes de durabilidade da GM) e em percurso fora-de-estrada leve. |
Espaço interno e no porta-malas são pouco superiores aos de um carro pequeno, mas com vantagem em altura; tampa traseira abre para o lado errado, pois segue o padrão japonês |
O motor não passa de 87 cv (mesma potência do Kia Sportage
diesel): é pouco para os 1.475 kg do veículo, o que se reflete em desempenho modesto em qualquer condição. Recorre-se a marchas inferiores com freqüência para obter melhores respostas e ainda assim falta força em subidas e arrancadas rápidas. No percurso de 4x4, com quatro pessoas a bordo, o Tracker mostrava-se fraco sempre que a transmissão reduzida era desligada. |
Apesar da concepção moderna e do uso de intercooler, o motor 2,0 turbodiesel de origem Mazda deixa a desejar em desempenho: de 0 a 100 km/h em 21,7 s, mais lento que o fraquíssimo Renault Kangoo 1,0 |
Para quem não se importa com desempenho, o Tracker tem boa dirigibilidade. Os engates do câmbio são bons, exceto o da quinta marcha, e o da ré é simples e direto. A absorção de impactos e irregularidades é boa, mesmo com o uso de chassi, em vez de
monobloco, e de ultrapassada suspensão traseira de eixo rígido, que muitos jipes já trocaram pela independente. |
Apesar dos pneus mais adequados ao asfalto, o Tracker sai-se bem na lama e em caminhos difíceis. A GM espera conquistar 30% do segmento, vendendo três vezes mais que o Grand Vitara |
A GM pretende vender, a curto prazo, 300 unidades mensais do Tracker -- metade da produção do jipe na Argentina e 30% do volume que o segmento deve atingir. Aposta no prestígio da marca, na rede de concessionárias (cerca de 300 devem oferecê-lo) e na boa relação entre preço e equipamentos. A economia ao abastecer também conta a seu favor, mas algo poderia ser feito para tirá-lo da crítica posição de "lanterninha" em desempenho entre os carros e utilitários-esporte feitos no Mercosul e disponíveis no Brasil. |
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