Embora não se trate de
novidade — a própria Peugeot utilizava sistema similar no
402 Eclipse de 1936! —, sem dúvida
impressiona a operação de abrir ou fechar a capota do 206 CC.
Liberadas duas travas junto ao pára-brisa, acessíveis mesmo ao
motorista sozinho, basta manter acionado um comando no console
para que o processo de abertura se complete em menos de 20
segundos.
Os quatro vidros descem e uma série de mecanismos e motores
elétricos ergue a tampa do porta-malas (no sentido inverso ao de
acesso a ele), recolhe a capota, dobra-a com o vidro por baixo,
guarda-a na parte superior do compartimento, reservada por uma
cortina (se esta não estiver estendida ou se houver objeto acima
dela o processo não é realizado), e fecha a tampa e uma moldura
de acabamento (veja fotos e vídeos). |
Como em um passe de mágica,
a capota desaparece completamente.
No caso do fechamento, a mesma exata operação inversa, com o
travamento junto ao pára-brisa por último. Os vidros também se
abrem neste caso, para evitar um encaixe inadequado junto à
capota, devendo ser fechados pelo usuário após o processo.
O teto pode ser acionado rodando-se até a 10 km/h — se a
velocidade for maior ou se ultrapassar este limite, o sistema
pára e soa um alerta —, mas o manual do carro recomenda fazê-lo
parado e com motor desligado. Em caso de perigo qualquer, como
alguém que possa se ferir com um movimento do sistema, basta
soltar o botão para interromper o funcionamento, que pode ser
revertido. E, na hipótese de defeito no mecanismo, o manual
prevê um procedimento de emergência para fechar a capota até que
se possa levar o carro à concessionária. |