Apesar da breve avaliação, foi
possível notar atributos como a suavidade do novo motor e da suspensão e
as relações de marcha convenientes para viagem |
Farta dotação
O novo Civic vem com rádio/toca-CDs em todas as versões, que inclui
ajuste automático do volume em função da velocidade e reconhece arquivos
nos formatos MP3 e WMA. O EXS admite
seis CDs no painel e incorpora outros itens de conforto, conveniência e
segurança, como iluminação dos
espelhos dos pára-sóis, repetidores de luzes de direção nos retrovisores
externos (ambos convexos em toda a
linha), controles de áudio no volante,
controlador de velocidade, maçanetas externas cromadas (de efeito
duvidoso), faróis de neblina, destravamento remoto da tampa do
porta-malas, termômetro do ar externo e dois tweeters em
acréscimo aos quatro alto-falantes.
De resto, as três versões são ricas em dotação de equipamentos, como
freios a disco com ABS de quatro canais e
EBD, ar-condicionado (automático apenas na EXS), pneus 205/55-16 em
rodas de alumínio de cinco raios (desenho diferenciado para LX/LXS e
EXS), volante de direção de três raios e 36 cm de diâmetro revestido em
couro e ajustável em altura e profundidade, bolsas infláveis frontais
(sem opção por laterais), ajuste de altura do banco do motorista, cintos
de três pontos retráteis e encostos de cabeça para os cinco ocupantes,
travamento de portas a distância na própria chave, porta-CDs para 20
discos sob o descansa-braço dianteiro, porta-copos no apoio de braço
traseiro e encosto do banco posterior
rebatível 1/3-2/3, entre outros.
Não há opcionais e são oito cores disponíveis, nenhuma a preço extra. A
garantia, seguindo a tendência, passa a dois para três anos sem limite
de quilometragem, com troca de óleo a cada 10.000 km ou um ano e revisão
a cada 20.000 km, sendo as duas primeiras gratuitas. Inconveniente mais
grave, só um: o porta-malas muito pequeno para o porte do veículo.
Comporta apenas 340 litros, quando há concorrentes que superam 500 l e o
próprio Civic anterior levava 402 l. Esperavam-se
dobradiças pantográficas na tampa, não
as tradicionais que roubam espaço, e o capô é sustentado por vareta. A
lamentar também o tanque de combustível para 50 litros, pois um carro
desse nível merece mais.
A julgar pelo que se viu, a Honda deve conseguir sem problema atingir a
meta de 23.000 unidades vendidas até o fim do ano, mesmo que a
concorrência nesse segmento de mercado esteja mais feroz a cada dia. |