> O motor de
3,3 litros foi obtido pelo aumento do diâmetro dos cilindros (de
87,5 para 92 mm) em relação ao antigo 3,0, mantendo-se o curso
dos pistões (83 mm). Outra novidade é o emprego do
variador de fase VVTi, que
altera o tempo de abertura das válvulas e contribuiu para baixar
o ponto de torque máximo, de 4.400 para 3.600 rpm. A Lexus
requer o uso de gasolina premium nos EUA, de 98 octanas RON,
equivalente à nossa de mesmo nome. O carro funciona sem
problemas com a comum/aditivada, mas pode haver perda de
desempenho em certas condições. |
>
Um dos destaques da
mecânica é a caixa automática chamada 5 Super ECT, com moderno
controle eletrônico e cinco marchas. Um sistema avançado analisa
se o carro está no plano, aclive ou declive e como o motorista
usa os freios e o acelerador, para definir que marcha deve ser
usada. A ilustração acima mostra como ela opera nessas condições: em
um trecho em declive íngreme, por exemplo, pode colocar a
terceira marcha quando um câmbio comum manteria a quinta, com
óbvia necessidade de uso dos freios. No trecho de aclive do
desenho nota-se o efeito de evitar mudanças desnecessárias, já
que a variação de perfil da estrada logo exigiria nova troca de
marcha. |
> O ES 330
está bem-equipado em termos técnicos, mas não é a última palavra
em tecnologia. A suspensão traseira, por exemplo, baseia-se no
esquema McPherson e não no eixo multibraço, já em uso em vários
modelos médio-pequenos europeus. |
> A primeira
geração do ES 300, de 1992, pode ser considerada um dos
primeiros casos no mundo de compartilhamento de plataforma,
entre marcas diferentes, sem uso da mesma carroceria. Até então,
o mais comum eram clones com estilo quase idêntico, como o Ford
Verona e o VW Apollo no Brasil. A iniciativa da Toyota foi criar
uma aparência toda nova e mais esportiva para a versão Lexus,
para separar melhor os dois modelos no mercado, sem deixar de
aproveitar componentes mecânicos. Essa estratégia se mantém nas
atuais gerações, tão diferentes por fora que ninguém diria que
são o mesmo carro por baixo. |
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MOTOR - transversal,
6 cilindros em V bloco e
cabeçote de alumínio; duplo comando no cabeçote com variador de
fase, 4 válvulas por cilindro.
Diâmetro e curso: 92 x 83 mm. Cilindrada: 3.311 cm3. Taxa de compressão: 10,8:1. Potência máxima:
225 cv a
5.600 rpm. Torque máximo: 33,1 m.kgf a 3.600 rpm. Injeção multiponto seqüencial.
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CÂMBIO
- automático, 5 marchas; tração dianteira. Relações:
1ª) 4,23; 2ª) 2,36; 3ª) 1,51; 4ª) 1,04; 5º) 0,75; diferencial,
3,29.
Velocidade por 1.000 rpm (em km/h): 1ª) 9; 2ª) 16; 3ª)
25; 4ª) 36; 5ª) 50. |
FREIOS
- dianteiros a disco ventilado, ø ND;
traseiros a disco, ø ND; antitravamento (ABS). |
DIREÇÃO
- de pinhão e cremalheira; assistência hidráulica;
diâmetro de giro, 11,2 m. |
SUSPENSÃO
- dianteira, independente, McPherson, mola helicoidal,
estabilizador; traseira, independente, McPherson, braço
transversal, tensor longitudinal,
mola helicoidal, estabilizador. |
RODAS
- 6,5 x 16 pol; pneus, 215/60 R 16. |
DIMENSÕES
- comprimento, 4,855 m; largura, 1,811 m; altura, 1,455 m; entreeixos,
2,72 m; bitola dianteira, 1,545 m; bitola traseira, 1,535 m; coeficiente aerodinâmico (Cx),
0,28; capacidade do tanque, 52 l; porta-malas, 411 l; peso, 1.575 kg. |
DESEMPENHO E CONSUMO
- não divulgados. |
Dados do fabricante |
Ano-modelo, 2004;
pneus, Bridgestone Turanza ER30; quilometragem inicial, 7.200
km. |
Garantia, 3 anos ou 100
mil km; rede de concessionárias, 17; informações de
fábrica, 0800 7030206. |
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