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Se a opção pelo Supercharger
requer boa avaliação, o conjunto do Fiesta agrada ao motorista, como o
ótimo comportamento dinâmico; os comandos e a suspensão, porém, poderiam
ser mais macios
|
O
espaço interno é dos maiores do segmento (embora não tão bom para a
cabeça de quem viaja atrás), assim como o porta-malas: 487 litros, pouco
abaixo dos líderes Siena e Clio Sedan, mas acima de Corsa e Polo, seus
concorrentes diretos. Desvantagem aqui é a base de acesso muito alta,
que exige erguer a bagagem mais que o usual.
Em contrapartida, a Ford exagerou na redução de custos no interior, com materiais simplórios e descuidos de fabricação que
depõem contra o carro. Os bancos são pequenos e rasos (não apóiam o
corpo nas curvas), o mostrador de temperatura e combustível tem leitura
difícil e faltam itens hoje comuns, como faixa degradê no pára-brisa.
Nem um reles interruptor nas portas traseiras, que acendesse a luz
interna quando estão abertas, foi previsto. Ainda, o ar-condicionado é dos mais
fracos e, mesmo assim, traz prejuízo sensível ao desempenho.
Entre altos e baixos, o Supercharger é uma opção a
considerar, até pela escassez de concorrentes. Os sedãs
de 1,6 e 1,8 litro são mais caros e competem com o Fiesta 1,6 Flex,
enquanto os 1,0 ficam atrás em potência. Resta o
Siena ELX 1,25 Flex, que custa R$ 31.750 e tem apenas 71 cv, mas é
flexível. No entanto, a versão mais potente da Ford custa apenas R$
1.310 a mais que o Supercharger com os mesmos equipamentos (um dos
pacotes deste último é de série no outro). Assim, se o dinheiro
disponível alcançar seu preço, o BCWS não tem dúvidas em recomendar
o 1,6 Flex. Continua |