O desempenho
convence com motor 1,6, mas o 1,0 é lento em função do peso e
da área frontal do Fox; a estabilidade não transmite confiança a
qualquer motorista
Essa sensação de insegurança é causada pelo
centro de gravidade alto, causado
justamente por aquilo que orgulhosamente é chamado na bibliografia da
fábrica como ponto H elevado. Essa expressão pomposa define que o
quadril (hip) do motorista fica alto. O problema é que a cabeça
também, sofrendo mais as oscilações do carro. Estas são mal controladas
por amortecedores macios demais para as molas duras adotadas.
Quem quiser um exemplo de como isso pode ser feito tem à disposição os
valores do Polo, exemplo admirável da grande arte de fabricar automóveis
pequenos. Certinho e confortável, o Polo forneceu sua plataforma para o
Fox, mas algo se perdeu na tradução e o aparente ganho se deu no espaço
livre para cabeça. Sobram mais de sete centímetros sobre um motorista de
mais de 1,85 metros, que de nada servem. Com amortecedores mais duros e
molas um pouco mais macias a coisa mudaria, inclusive controlando a
carroceria com estabilizadoras mais grossos.
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