Embora use outra
plataforma, a Idea nacional é praticamente igual à italiana por
fora: mudam apenas detalhes como grade, faróis e pára-choque
dianteiro |
Para
uma marca habituada a inaugurar segmentos — teve primazias como motor de
1,0 litro, turbocompressor, quatro válvulas por cilindro, perua com
estilo fora-de-estrada e picape leve com cabine estendida —, até que a
Fiat demorou a ingressar na categoria das minivans. Já se vão seis anos
desde o lançamento da pioneira Scénic e três desde a estréia da Meriva,
a primeira a substituir uma perua (Corsa Wagon). Eis que chega a Idea.
A fábrica de Betim, MG aparentemente preferiu sondar melhor o mercado,
onde mantém a perua mais vendida há anos — a Palio Weekend —, antes de
partir para esse segmento. Mas acabou motivada pela boa participação dos
modelos monovolume nas vendas totais, hoje da ordem de 7% contra apenas
3% das peruas. Apresentada na Europa em outubro de 2003, mas definida
para produção nacional um ano antes, a Idea chega
este mês às concessionárias em duas versões: ELX, com motor de 1,4
litro, e HLX 1,8, ambas flexíveis em
combustível.
A primeira vem de série com direção assistida, computador de bordo,
configurador de funções (My Car), banco do motorista e volante com regulagem de altura, console no teto com quatro porta-objetos, controle elétrico de vidros dianteiros e travas, comando interno de abertura do porta-malas e do tanque,
três apoios de cabeça no banco traseiro e conta-giros.
A HLX acrescenta um computador mais elaborado, vidros laminados nas portas, barras longitudinais no teto,
apoio de braço entre os bancos dianteiros, retrovisores na cor da carroceria e com ajuste elétrico, frisos e maçanetas na cor do
carro, acabamento prateado na parte central do painel, detalhes cromados nos frisos
e na tampa traseira e rodas de 15 pol com pneus 195/60. A lista de opcionais, como sempre na Fiat, é longa: ar-condicionado
(deveria vir de série na HLX), bolsas infláveis frontais e
laterais (estas só na HLX), rádio/CD/MP3, teto solar Skydome,
sensor de estacionamento, faróis e
limpadores automáticos, freios com ABS, faróis de neblina,
revestimento interno em couro (apenas HLX) e rodas de
alumínio, entre outros.
Os
preços estão bem situados: R$ 38.620 a ELX e R$ 44.980 a HLX, sem opcionais.
Como referência, a Meriva 1,8 vai de R$ 43,5 mil (Joy) a R$ 58,3 mil
(Premium); a Scénic 1,6, de R$ 58,7 mil (Expression) a R$ 63,2 mil (Privilège),
todas flexíveis; e a Picasso GLX 1,6 a gasolina custa R$ 54,7 mil. Continua
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