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O Rallye não tem qualquer vocação para o fora-de-estrada, mas ganhou um ar interessante e mantém as qualidades que fazem do Gol um líder há 18 anos

Algumas coisas, é verdade, incomodam no velho Gol. O espaço no banco traseiro é modesto para os dias atuais e o motorista, além de comandos fora de centro (o banco está bem mais à esquerda que o volante e os pedais), tem de conviver com um inútil ajuste de inclinação do assento. A VW usa nas versões de topo da linha um ajuste efetivo de altura, que deveria ser estendido a todas as versões. O rádio/toca-CDs tem botões pequenos e faltam pára-brisa degradê e encostos de cabeça no banco posterior. Aliás, também não há oferta de bolsas infláveis ou freios antitravamento (ABS) nessa versão.

Por outro lado, o Rallye mantém bons detalhes comuns à família: controle elétrico dos vidros dos mais completos (com função um-toque, sensor antiesmagamento em todos e temporizador), alarme com proteção por ultra-som, câmbio leve e fácil de usar (superou bem uma fase em que eram comuns os engates difíceis), alerta programável para excesso de velocidade, boa visibilidade (sem as colunas avançadas e espessas dos carros mais recentes), vidros traseiros que descem integralmente, boa capacidade de bagagem.

Dirigi-lo também ajuda a explicar por que tantos "golzeiros" não o trocam por nada: a sensação de comunicação entre motorista, veículo e estrada é das melhores no segmento, sem o isolamento que se tem notado em projetos mais modernos. Até o balanço da carroceria ao acelerar o motor longitudinal tem seus adeptos. Com o preço do Polo em outro patamar e a VW oferecendo um carro extremamente alto – o Fox – como potencial sucessor, parece que o Gol ainda tem um longo caminho pela frente.

No entanto, algo precisa ser feito quanto a preço, já há anos um calcanhar-de-Aquiles do carro. Como comparação, um Palio HLX 1,8 com os principais itens do Rallye avaliado, além de acabamento mais agradável e motor de 110 cv, sai a cerca de R$ 38 mil, valor que deixa o Gol muito caro diante do que oferece. Continua

Simulação de desempenho
O Gol 1,6 demonstrou boas marcas na simulação do consultor Iran Cartaxo, seja em aceleração, velocidade máxima ou consumo. As retomadas não são expressivas por se tratar de câmbio longo, em que convém reduzir até duas marchas, conforme o caso, para recuperar velocidade com certa rapidez.

Com um pouco mais de potência e torque, o carro anda melhor com álcool, mas sempre por pequena margem, a ponto de não se notar na utilização. Como o consumo aumenta cerca de 30% em relação ao de gasolina, é bom fazer as contas para saber qual o melhor para o bolso: o álcool traz vantagem enquanto seu preço não superar 70% do da gasolina.
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  gasolina álcool
Velocidade máxima 180 km/h 181 km/h
Regime à velocidade máxima (4ª.) 6.000 rpm 6.050 rpm
Regime a 120 km/h (5ª.) 3.200 rpm
Potência a 120 km/h 29 cv
Aceleração de 0 a 100 km/h 12,4 s 12,1 s
Aceleração de 0 a 400 m 18,5 s 18,4 s
Aceleração de 0 a 1.000 m 33,5 s 33,2 s
Retomada de 80 a 120 km/h (5ª.) 19,8 s 18,6 s
Retomada de 60 a 100 km/h (4ª.) 12,3 s 12,2 s
Consumo em cidade 9,8 km/l 6,9 km/l
Consumo em estrada 13,9 km/l 10,0 km/l
Consumo a 60 km/h constantes 16,0 km/l 10,8 km/l
Consumo a 80 km/h constantes 14,6 km/l 9,8 km/l
Consumo a 100 km/h constantes 13,0 km/l 8,7 km/l
Consumo a 120 km/h constantes 11,4 km/l 7,7 km/l
Observação: o BCWS adotou novos ciclos de simulação de consumo, de modo que estes resultados não devem ser comparados aos publicados em avaliações até agosto de 2004
Saiba como funciona o simulador de desempenho e conheça os novos ciclos de consumo

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