No interior, apenas novos
revestimentos e grafia dos instrumentos; o manômetro de óleo e o
voltímetro deram lugar a espaços vagos com logotipos
O Blazer compartilha as
novidades do S10, que são ainda mais bem-vindas em um veículo de
passageiros
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A
linha 2006 traz apenas nova grade dianteira (cujas barras formam uma
cruz e, curiosamente, lembram as da Dodge), molduras das caixas de roda
na cor preta em todas as versões, capô com uma grande entrada de ar e
adesivo na tampa traseira com a inscrição Chevrolet. O
diferencial autobloqueante está disponível em todas as versões a diesel.
Além disso, barras longitudinais no teto e capota marítima na caçamba da versão
Tornado e, para a Executive, moldura das caixas de roda na cor do
veículo, adesivo das colunas das portas em preto e faróis com máscara
escura. Há também novos amortecedores de alto desempenho na cor amarela.
Houve poucas mudanças também no interior do picape: grafismo e moldura
do painel de instrumentos, tecidos nos bancos e painéis de porta (Colina
e Tornado) e padrão do revestimento de couro (Executive). Vale observar
a solução infeliz para a eliminação de dois mostradores (manômetro de
óleo e voltímetro), em cujos espaços agora aparecem logotipos da marca e
do motor. Se a GM realmente os considera dispensáveis, ao menos poderia
ter redesenhado o conjunto para não deixar espaços.
Se por fora as mudanças foram bem tímidas (o que deixa o picape
vulnerável diante de Hilux e Ranger), o conforto ao dirigir melhorou
consideravelmente. O que pode ser um problema para a GM é que a Toyota
também evoluiu muito nesse aspecto, a Ford já estava em vantagem e ambas
foram bem mais ousadas em termos de potência — a Nissan, que também usa
motor MWM em seu Frontier, deve ficar na faixa de 140 a 150 cv e tem
lançamento esperado para as próximas semanas. Em compensação, a GM
manteve os preços da linha 2005, o que mantém S10 e Blazer com relativa
competitividade. |