A S4 Avant na serra de Campos
do Jordão: potência e estabilidade de sobra, em um pacote razoavelmente
confortável e com espaço para quatro pessoas e sua bagagem |
O melhor é desfrutar do
posto do motorista, com a habitual ergonomia alemã: todos os comandos
bem colocados, legíveis e de operação correta, a começar pelo quadro de
instrumentos, com mostrador central para o computador de bordo e
informações diversas. Os bancos dianteiros são Recaro, com ótimo apoio
lateral e amplos ajustes elétricos, além de memória no do motorista. O
acabamento é de primeira linha.
Por fora, além das belas rodas modelo Avus, a S4 é identificada pelos
retrovisores de alumínio polido – indicação do material extensamente
usado nas suspensões, por exemplo –, os pára-choques maiores com grandes
tomadas de ar no dianteiro, as saídas de escapamento e os faróis
específicos com lâmpadas de xenônio. O
coeficiente aerodinâmico (Cx) piora um
pouco em relação ao da A4 Avant, de 0,30 para 0,31. Para não deixar
dúvidas, logotipos S4 estão na grade, na traseira, no volante e no
conta-giros.
Todo esse conjunto, com farto equipamento de série, custa caro: R$ 381,2
mil, acréscimo de 62% sobre os R$ 235,2 mil da A4 Avant de 3,0
litros e 218 cv e praticamente o mesmo que os R$ 380 mil do BMW M3, de
seis cilindros e 343 cv. Quase R$ 400 mil por um carro desse porte é
muito, mas também se pode dizer que a emoção de acelerá-la não tem
preço. |
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