O Vectra Elite em Brasília, no
alto, e o Elegance: bons motores, com força em baixa rotação, e
comportamento correto, embora falte avaliar em pisos irregulares |
Outros bons detalhes são os retrovisores (convexos
e excelentes, eliminando um ponto fraco do antigo) escamoteáveis por
acionamento elétrico e o limpador de pára-brisa automático, embora não
altere o funcionamento (de rápido para lento e de lento para
intermitente) quando o carro pára. Mas há também itens aperfeiçoáveis,
como a alavanca do indicador de direção que não é muito amiga dos dedos,
a ausência de apoio de braço dianteiro e — imperdoável — não haver
bate-pé no assoalho do motorista. Ainda, o tanque de combustível é
ridiculamente pequeno para um carro de 2,4 litros que roda com álcool,
sendo esperada autonomia inferior a 300 km no Elite em uso urbano.
A GM oferece o rastreador ChevyStar, que pode ser adquirido nas
concessionárias e deve contribuir para menor custo de seguro. Na linha
de acessórios, há sensor de estacionamento
traseiro, tocador de DVD com tela de 10 pol no teto (removível), kit
celular com tecnologia Bluetooth e geladeira portátil no apoio de braço
traseiro.
Tudo considerado, o novo Chevrolet deve mesmo fazer sucesso. Tem nosso
jeito e, por seu porte, conforto e desempenho, deve atender com
perfeição a frotas executivas e uso de táxi especial, que tinham no
Omega nacional uma opção ímpar. Pode até substituir a frota oficial de
Omegas da Presidência da República — para que usar carro importado,
quando há um nacional com seus atributos? |