O motor Flexpower
desenvolve até 127,6 cv, ganho de 10% sobre o oito-válvulas
anterior, que se reflete em certa agilidade apesar do peso elevado da
Zafira. A versão 16V permanece só a gasolina
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Ao volante
O BCWS dirigiu uma Zafira Elite com caixa automática pelo curto teste promovido pela GM, apenas 30 km. Embora as condições de direção dificultem comparar ao modelo anterior,
nota-se desempenho satisfatório, em que o motor "leva" o carro - com três ocupantes - sem dificuldade, ao contrário de antes. Isso abastecido com álcool (evidente pelo alto consumo verificado no computador de bordo) e com a pressão atmosférica favorável do litoral. Com gasolina e em maior altitude, os resultados
sem dúvida pioram.
O câmbio de quatro marchas, com três programas de operação (normal, esportivo e de inverno, para pisos escorregadios) e o exclusivo controle de neutro (passa ao ponto-morto quando se mantém o pedal de freio acionado e o carro parado), funciona bem e estão mantidas as qualidades de rodagem da minivan, como bom comportamento dinâmico, passagem tranqüila por lombadas, direção e freios eficientes. Os pneus de perfil baixo transmitem mais os impactos do piso, mas o rodar não chega a ser desconfortável.
O contato foi rápido, mas suficiente para constatar uma boa evolução da Zafira nesta segunda fase. Está mais rápida e bem-equipada, traz versões bem formuladas a preços próximos aos anteriores e a vantagem - ao menos em parte do Brasil - de permitir rodar com um combustível favorável ao bolso. Agora, se há algo que a GM precisa rever, é a horrorosa iluminação dos instrumentos, que ficam parecendo duas lanternas amareladas. Um fundo eletroluminescente, que escurece à noite, ficaria bem mais coerente com o agradável conjunto da
Zafira. Quem sabe em 2006.
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