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Embora não pareça um utilitário esporte, o Aircross obteve um desenho bem integrado à categoria, que transmite robustez e uma imagem jovial

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O interior é todo diferente da Picasso, com painel mais convencional; sem se destacar em espaço, o Aircross mostra boas soluções internas

O pacote opcional Automatique, restrito ao Exclusive, vem com bolsas infláveis laterais dianteiras, sensores de estacionamento na traseira e faróis e limpador de para-brisa com acionamento automático. Toda a linha tem garantia de três anos e, em caráter promocional, a Citroën oferece as três primeiras revisões sem custos (10, 20 e 30 mil km ou 12, 24 e 36 meses) para unidades vendidas até o fim de 2010.

Nova identidade   Da C3 Picasso, nosso Aircross herda grande parte da carroceria, em que a seção central é praticamente a mesma. O que os diferencia com clareza são o tratamento visual "aventureiro" e a seção frontal, em que o modelo nacional já adota a nova identidade de estilo da marca lançada em 2009 na Europa: uma grade de vão único em que sua moldura compõe o logotipo do duplo chevron, enquanto o carro europeu tem essa seção lisa, apenas com o emblema.

O pacote com jeito fora de estrada inclui elemento no para-choque dianteiro que lembra um quebra-mato, apliques em tom prata na parte inferior e ao redor dos faróis de neblina, barras de teto que "nascem" nas colunas frontais, molduras plásticas nos arcos de para-lamas interligadas por uma simulação de estribo, um grande logotipo Aircross em adesivo nas portas, estepe em montagem externa (o que deslocou a placa de licença para o lado direito), para-choque traseiro que acompanha o estilo do dianteiro, defletor de teto e lanternas com nova disposição. De resto, o Aircross usa pneus maiores (205/60 R 16) e tem maior vão livre do solo que a Picasso.

O resultado é interessante, parecendo que o desenho original previa esse tipo de versão — de fato, a C3 Picasso sempre nos pareceu mais "bruta" em termos de estilo do que deveria ser uma minivan. Embora não tenha o aspecto de um utilitário esporte propriamente dito — impressão que o EcoSport consegue transmitir — e sim da adaptação de veículo de outra categoria, o Aircross tem argumentos para cair no gosto do público-alvo desse tipo de carro. Ficamos devendo ao leitor a informação do coeficiente aerodinâmico (Cx), que a Citroën não tinha no momento.

As alterações foram ainda maiores no interior, onde o modelo nacional quase nada guardou do europeu. O painel exclusivo, com mostradores analógicos à frente do motorista, foi inspirado no do DS3 e ficou bem diferente do usado na C3 Picasso, em que o quadro de instrumentos é digital e fica em posição central abaixo do para-brisa, como nos C4 e Xsara Picasso. Também são diferentes volante, painéis de porta e bancos, mas foi mantida a solução do para-brisa que parece panorâmico: há estreitas colunas à frente daquelas mais largas que servem de batente para as portas.

Esse vidro embute uma novidade na produção nacional, o vidro acústico: desenvolvido pela Saint-Gobain Sekurit, é formado por uma lâmina com três camadas, sendo a intermediária contra ruídos. É também o primeiro carro brasileiro a ter navegador por GPS com mapa gráfico e integrado ao painel (o do Fiat Linea, embora integrado, usa apenas indicações e não exibe mapa), que abrange 1.300 cidades e conta com tela de 7 pol e modo dia/noite automático. Pena que o Aircross tenha perdido um interessante recurso da Picasso: o ajuste longitudinal em 15 centímetros para escolha entre maior espaço para pernas e maior compartimento de bagagem, como no VW Fox.

Os materiais internos não impressionam pelo requinte: há plásticos rígidos por toda parte, incluindo o painel e todo o forro das portas — que deixa a desejar em aparência, muito apagada. Na versão Exclusive o revestimento dos bancos combina couro a uma malha perfurada que não tem o melhor aspecto, mas evita que o corpo escorregue nas curvas. A posição do motorista é confortável, com ajustes do volante em altura e distância e, na versão avaliada, de altura do banco. Este tem firmeza acima da média e bom apoio lateral; os pedais estão bem alinhados à posição de dirigir e o volante tem boa pega. O do Exclusive vem em três seções: couro levemente áspero, couro áspero e acabamento metálico. Uma crítica vai para a alavanca de câmbio muito para trás: o cotovelo chega a bater no encosto do banco quando se coloca a segunda marcha. Continua

Como na linha Adventure da Fiat, há bússola e clinômetros em posição central no painel; a versão Exclusive pode vir com navegador integrado no mesmo espaço e sistema de áudio de maior qualidade (extrema direita)

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