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No interior, o único opcional é o teto panorâmico em que apenas a parte dianteira se abre; o sistema de áudio e entretenimento é um destaque

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O vigor do motor V6 de 3,5 litros e 269 cv, a tração integral e a suspensão traseira multibraço deixam o Edge muito agradável de dirigir

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Entretanto, alguns itens poderiam ser melhorados, como estender a regulagem elétrica do banco ao encosto e ao ajuste do apoio lombar do motorista. Ainda, o banco traseiro é muito baixo em relação ao assoalho e incomoda em viagens. A capacidade do porta-malas, de 905 litros, nos pareceu um tanto quanto otimista.

O motor V6 de alumínio, com 24 válvulas e duplo comando acionado por corrente, produz potência de 269 cv e torque máximo de 34,5 m.kgf, valores que o situam entre os mais vigorosos da categoria. A caixa automática com seis marchas, em configuração 5+E, busca redução de consumo e ruído e todas as rodas — de aro 18 pol com pneus Michelin 245/60 — podem tracionar, com a distribuição de torque sendo feita conforme a necessidade. Em uso normal ele se concentra nas rodas dianteiras, mas passa também às traseiras em situações de baixa aderência.

A construção do Edge é de moderna geração, com suspensão independente nas quatro rodas, sendo a traseira do tipo multibraço e fixada em subchassi. O controle de estabilidade inclui monitor de rolagem (inclinação da carroceria) que na iminência de capotagem faz os freios atuarem na roda dianteira, na traseira ou em ambas do lado do carro em que for necessário para que o veículo se estabilize.

Todo esse conjunto revelou comportamento dinâmico muito bom na avaliação realizada no Canadá. Embora o teste tenha sido feito somente em largas e controladas rodovias, foi possível notar que o Edge possui comandos precisos, aceleração e desempenho condizentes com sua motorização, com a ressalva de que a velocidade máxima é limitada a 180 km/h, como no Fusion e em muitos carros do mercado americano. Destaca-se o isolamento acústico: não se toma barulho algum de motor, rodagem ou qualquer outro tipo de ruído em seu uso.

A Ford tem a ambição de tomar 20% do segmento, o que representaria uma média de 250 carros ao mês. Pelo que ele demonstrou em termos de equipamentos e de dirigibilidade, em que se destaca o silêncio interno, o Edge tem condições de vender bem, pois cumpre os requisitos necessários para seu exigente público. Só pesa contra ele não se beneficiar de isenção de Imposto de Importação e, com isso, chegar aqui bem mais caro que o concorrente direto da GM.

 
Ficha técnica
MOTOR - transversal, 6 cilindros em V; duplo comando no cabeçote, 4 válvulas por cilindro. Diâmetro e curso: 92,5 x 86,7 mm. Cilindrada: 3.496 cm3. Taxa de compressão: 10,3:1. Injeção multiponto seqüencial. Potência máxima: 269 cv a 6.250 rpm. Torque máximo: 34,54 m.kgf a 4.500 rpm.
CÂMBIO - automático, 6 marchas; tração integral.
FREIOS - dianteiros a disco ventilado; traseiros a disco; antitravamento (ABS).
DIREÇÃO - de pinhão e cremalheira; assistência hidráulica.
SUSPENSÃO - dianteira, independente McPherson; traseira, independente multibraço.
RODAS - 18 pol; pneus, 245/60 R 18.
DIMENSÕES - comprimento, 4,717 m; largura, 1,925 m; altura, 1,702 m; entreeixos, 2,824 m; capacidade do tanque, 76 l; porta-malas, 906 l; peso, 2.026 kg.
DESEMPENHO - velocidade máxima, 180 km/h (limite eletrônico); aceleração de 0 a 100 km/h, 9,5 s.
CONSUMO - em cidade, 6,8 km/l; em estrada, 8,8 km/l.
Dados do fabricante

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