Detalhes da versão mudam
pouco o interior do utilitário; o ar-condicionado tem duas zonas de
temperatura
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Bancos de esportivo
Quem conhecesse
o SRT-8 a partir dos bancos dianteiros pensaria estar num carro esporte,
não num utilitário: são amplos e envolventes, com intensos apoios
laterais, para reter o corpo nas curvas. O revestimento combina tecido
no centro e couro no restante, com o mesmo objetivo de manter os
ocupantes em seu lugar, e os encostos trazem o logotipo da versão. O
banco traseiro, embora plano, segue o padrão de acabamento. É espaçoso e
confortável para duas pessoas, mas o passageiro central sofre com o
assento e sobretudo o encosto.
O posto do motorista não foge ao habitual no Grand Cherokee, apesar de
toques esportivos como os anéis azuis nos instrumentos, o pomo de
câmbio, os pedais cromados e o logotipo SRT-8 no conta-giros. O ajuste
elétrico do banco possui duas memórias e há regulagem manual de apoio
lombar também para o passageiro ao lado. O volante de quatro raios não
traz ajuste em distância, mas a regulagem elétrica dos pedais supre essa
ausência.
Se no quadro de instrumentos há apenas o essencial, o mostrador digital
do computador de bordo dentro do conta-giros — que exibe a sigla SRT-8
ao se ligar a ignição — mostra também temperatura e pressão do óleo,
pressão individual dos pneus e indicações de bússola. Pena que o consumo
seja indicado no padrão europeu de litros/100 km, não em nossos km/l. O
sistema de áudio Boston Acoustics armazena seis CDs no painel, toca
arquivos MP3 e seu amplificador de 285
watts resulta em ótima qualidade, com bons graves e
sensação de palco bem perceptível. O
configurador de funções ajusta recursos como acendimento dos faróis
ao abrir o carro, destravamento da porta do motorista em separado e
recuo automático de seu banco para facilitar o acesso e a saída.
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